
Eis que surge um novo nome para vestir o manto alviverde — e com uma história que parece saída de roteiro de filme. Estevão Willian, o "Menino da Pérola", chegou ao Palmeiras com os olhos cheios de sonhos e um pé atrás cheio de lembranças da Inglaterra.
"Não foi fácil", solta o garoto de 17 anos, enquanto ajusta o boné com o símbolo do clube. A voz quase some quando ele menciona o Chelsea: "Eles me queriam, mas...". O silêncio que segue diz mais que mil palavras.
O jogo que mudou tudo
Foi numa tarde chuvosa em Londres — daquelas que até os ingleses reclamam — que Estevão percebeu que seu caminho estava do outro lado do Atlântico. "Jogamos contra o Chelsea Sub-18 e senti algo diferente", conta, os olhos brilhando como as luzes do estádio naquela tarde. "O Palmeiras me olhou diferente, entende?"
Detalhe curioso: enquanto os britânicos insistiam em moldá-lo como ponta fixo, o Verdão enxergou nele a versatilidade de atuar por várias posições no ataque. "Aqui me deixam livre pra criar", dispara, num sorriso que denuncia alívio.
Números que impressionam
- 15 gols em 28 jogos pela base do Chelsea
- Considerado uma das maiores promessas da categoria Sub-17
- Já treinou com o elenco principal dos Blues
Mas números, convenhamos, são só números. O que realmente chama atenção é a fome de jogo que transborda quando ele fala do futuro: "Quero mostrar que a escolha pelo Brasil foi certa".
O peso da camisa
Não vai ser moleza — e ele sabe disso. Vestir a camisa do Palmeiras em 2024 não é para qualquer um. "Já me falaram sobre a pressão", admite, enquanto gira o celular na mão nervosamente. "Mas prefiro ver como... oportunidade, saca?"
E o tal jogo contra o Chelsea? "Ah, isso vai ficar marcado", ri, com um misto de saudade e desejo de revanche. "Quero mostrar do que o futebol brasileiro é capaz."
Enquanto isso, nas redes sociais, a torcida palmeirense já criou até hashtag — #EstevãoVesteAManta — prova de que o garoto, mal chegou, já conquistou seu espaço. Resta saber se em campo ele vai corresponder ao hype. Algo nos diz que sim.