Que partida, hein? O ginásio parecia uma panela de pressão prestes a explodir nesta terça-feira, quando JEC Futsal e Corinthians se enfrentaram pela Liga Nacional. E olha, não foi para qualquer um — coração forte foi requisito básico para acompanhar essa rollercoaster emocional.
Três expulsões. Deixa eu repetir: TRÊS jogadores viram cartão vermelho no mesmo jogo! Algo tão raro quanto encontrar agulha em palheiro, mas que deixou a partida ainda mais imprevisível. O JEC, com sangue frio de leão, soube aproveitar melhor as oportunidades — e que oportunidades!
O placar? Ah, o placar… 4 a 2 para o time de Joinville. Um resultado que não reflete nem metade da batalha que foi em quadra. Os caras do JEC jogaram com uma raça que dava orgulho de ver — cada disputa de bola, cada jogada ensaiada, parecia questão de vida ou morte.
Quando o jogo virou
Parece clichê, mas foi mesmo nos momentos de inferioridade numérica que o JEC mostrou sua cara. Com um a menos — às vezes dois — eles se reorganizaram de um jeito que até técnico veterano se surpreendeu. A defesa, então? Uma muralha. O Corinthians atacou, pressionou, mas esbarrou numa determinação que simplesmente não dava brecha.
E os gols… cada um mais bonito que o outro. Teve contra-ataque fulminante, teve jogada trabalhada, teve até aquela finalização de fora da área que fez a torcida (e o goleiro) pegar no susto. Uma verdadeira mostra de repertório do futsal brasileiro.
O que isso significa na tabela?
Além dos três pontos — óbvio —, essa vitória injeta um ânimo danado no JEC Futsal. Derrotar um gigante como o Corinthians, ainda por cima em jogo truncado com expulsões, mostra que o time tem moral para brigar lá em cima. A Liga Nacional está mais interessante do que nunca, e todo mundo vai ficar de olho nos próximos capítulos.
Para o Corinthians, claro, a derrota doi. Mas futsal é assim — sometimes you win, sometimes you learn. E aprender com jogos assim é que constrói campeão.
Uma coisa é certa: ninguém que assistiu a essa partida vai esquecer tão cedo. Futsal brasileiro no seu melhor — intenso, passionante e cheio de surpresas. Até a próxima, que venha o próximo round!
