
O Mineirão pegou fogo nesta quinta-feira — e não foi só por causa do clima seco de Belo Horizonte. O Cruzeiro, diante de uma torcida que parecia capaz de derrubar as arquibancadas, mostrou por que está virando o jogo nesta reta final do Brasileirão.
Contra um Fluminense que chegou com fama de "freguês" (já eram três derrotas seguidas no confronto), a Raposa não deu mole. Logo aos 12 minutos, um cruzamento preciso da direita encontrou o pé direito de Matheus Pereira — e olha que o cara quase não erra essas. 1 a 0, e o estádio simplesmente explodiu.
Segundo tempo dramático
O time carioca, é claro, não ficou parado. Teve posse, teve pressão, teve até um gol anulado por impedimento milimétrico no começo do segundo tempo (a torcida tricolor vai reclamar disso até semana que vem). Mas o que importa mesmo é o que aconteceu nos acréscimos...
Quem viu o jogo sabe: faltando 3 minutos, o Fluminense parecia ter conseguido o empate. Foi aí que o goleiro Rafael Cabral — aquele mesmo que tava sendo xingado no primeiro turno — fez uma defesa pra entrar na história. "Parecia o Spider-Man", brincou um comentarista na transmissão.
Liderança solitária
Com o triunfo, o Cruzeiro chegou aos 45 pontos e pulou pra primeira colocação — pelo menos até os outros jogos da rodada. O técnico Paulo Autuori, sempre sisudo, até soltou um sorriso no final. "Time que quer título tem que saber sofrer", disse ele, numa daquelas frases clichês que todo mundo adora repetir depois de vitória.
Já o Fluminense... bem, o time carioca segue nessa montanha-russa de resultados. Tava lá em cima, agora tá vendo a tabela com preocupação. O técnico Fernando Diniz, como sempre, culpou o "futebol moderno" e os "detalhes" — porque no futebol, quando você perde, os detalhes sempre são os culpados, não é mesmo?
Próximos jogos? O Cruzeiro encara o Fortaleza, enquanto o Fluminense recebe o Goiás. E aí, vai dar pra segurar a liderança?