
O Maracanã testemunhou uma noite de pura magia celeste nesta quarta-feira. O Cruzeiro, com uma atuação que misturou garra e técnica, deixou o Fluminense no chinelo e — pasmem — assumiu a ponta do Brasileirão. Quem diria, hein?
Logo aos 12 minutos, o primeiro gol. Um cruzamento preciso, uma cabeçada fulminante, e a torcida tricolor ficou sem reação. O segundo veio no começo do segundo tempo, depois de uma jogada que parecia ensaiada no CT (mas que, cá entre nós, teve muito mais improviso do que planejamento).
O jogo em três atos
- Primeiro tempo: Dominância cruzeirense. O time criou chances como se estivesse jogando contra o time do bairro.
- Intervalo: A torcida do Flu ainda acreditava, mas os olhares já denunciavam a preocupação.
- Segundo tempo: O Tricolor tentou reagir, mas a defesa celeste foi um muro — e ainda sobrou para o contra-ataque mortal.
Não foi apenas uma vitória. Foi um statement. O técnico do Cruzeiro, que até semana passada era questionado, agora parece um gênio tático (ou será que só estamos vendo a poeira baixar?).
Já o Fluminense... Bem, melhor nem comentar o posicionamento da zaga no segundo gol. Até minha avó — que só assiste novela — teria feito melhor.
E agora, José?
Com essa virada de mesa, o Brasileirão ficou mais interessante do que novela das nove. O Cruzeiro lidera, mas a tabela está tão apertada que um espirro pode mudar tudo. E o Fluminense? Terá que correr atrás do prejuízo — e torcer para que a defesa acorde.
Uma coisa é certa: se continuar assim, esse campeonato vai dar pano pra manga até o último minuto do último jogo. E você, vai perder?