Cortadores de Grama Turbinados: A Inusitada Corrida Britânica que Virou Febre
Corrida radical de cortadores de grama faz sucesso no Reino Unido

Imagine só: o que era pra ser uma ferramenta pacata de jardinagem transformada em um bólido rugindo a mais de 130 km/h. Pois é, no Reino Unido, a tradição excêntrica de correr com cortadores de grama não só sobrevive como vive um boom de popularidade arrepiante.

Não se engane pela aparência caseira dos veículos. Essas máquinas passam por modificações profundas — os motores originais são substituídos por propulsores de motos potentes, capazes de catapultar os pilotos em retas numa velocidade que beira o surreal. A segurança, claro, é primordial. Os competidores usam trajes ignífugos, capacetes e os cortadores são equipados com barras de proteção, transformando-os em mini carros de corrida.

O que começou como uma brincadeira de pub, uma aposta maluca entre amigos décadas atrás, hoje é uma competição organizada que atrai milhares de espectadores. Famílias inteiras se aglomeram nos gramados (ironicamente bem aparados) para torcer. É um espetáculo de improvisação e pura adrenalina, longe dos circuitos glamourosos da Fórmula 1.

Não é só velocidade, é tradição

O que mais chama atenção, além do óbvio, é o espírito da coisa. Diferente de outros esportes motorizados, aqui o orçamento é muito mais acessível. A ênfase está na habilidade do piloto e na criatividade da equipe para extrair potência de uma máquina concebida para outra função totalmente oposta. É uma celebração do faça-você-mesmo e do puro prazer de competir.

E o melhor? A modalidade já conta com diversos campeonatos espalhados pelo país, cada um com suas próprias categorias e regras. Alguns focam na pura velocidade, outros na resistência ou até em provas de obstáculos. A diversidade é tamanha que há espaço para todos os tipos de máquina e de competidor.

Quem diria que o som do zunido de um cortador de grama poderia ser tão emocionante? Os britânicos, mestres em criar esportes peculiares, acertaram em cheio mais uma vez. Quem sabe a moda pega por aqui?