O Corinthians, que não vive seus melhores dias no Brasileirão, decidiu agir com pragmatismo no mercado. E a primeira cartada veio mesmo de trás: a contratação do zagueiro Gustavo Henrique, ex-Santos e Flamengo, já está acertada e deve ser anunciada em breve. Um baita reforço para uma defesa que tem sofrido mais do que deveria.
Mas sabe como é, né? O trabalho nunca para. E enquanto a diretoria organiza a papelada para o novo jogador, outro assunto urgente ganha força nos corredores do Parque São Jorge: a renovação com o lateral-esquerdo argentino, Alan Agileri.
O Jogo por Angileri
Ora, o cara chegou meio de paraquedas no time, emprestado pelo Mallorca, e não fez feio. Pelo contrário. Mostrou raça, técnica e uma vontade danada de vestir a camisa – coisa que a torcida adora, diga-se de passagem. Ele mesmo já deixou claro que quer ficar. O problema, como quase sempre é, reside nos detalhes financeiros.
O clube espanhol pede uma quantia nada irrisória pelos direitos econômicos do atleta: algo em torno de 3 milhões de euros. Uma grana preta para a realidade de boa parte dos clubes brasileiros, inclusive o Corinthians.
O que se comenta por aí é que a gestão corintiana tenta um acordo mais amigável, talvez um novo empréstimo com opção ou obrigação de compra no futuro. É uma negociação delicada, que exige jogo de cintura e, claro, um pouco de sorte.
E o Gustavo Henrique?
Ah, esse já é caso praticamente resolvido! O defensor, que estava no Trabzonspor, da Turquia, aceitou a proposta alvinegra e deve assinar por duas temporadas, no mínimo. A expectativa é que ele traga experiência e aquele poderio aéreo que tanto falta na área.
Não é nenhum segredo que o Timão anda vazado na defesa. A chegada dele, somada à possível permanência de Angileri, pode ser o start para uma recomposição sólida do setor. Torcedor já pode começar a ficar esperançoso.
Enfim, o que se vê é um Corinthians se movimentando, tentando sair da inércia que dominou a temporada. Pode não ser a solução de todos os problemas, mas é, sem dúvida, um passo importante. Agora, é torcer para que o quebra-cabeça se complete e o time mostre outra cara em campo.
