
Não deu outra. O Corinthians, depois de engolir seco durante o clássico, resolveu botar a boca no trombone. O clube enviou um ofício pra CBF reclamando dos cantos homofóbicos que ecoaram no Morumbi — e olha que não foi pouco, viu?
Segundo fontes próximas ao Timão, a diretoria ficou "pisando em ovos" antes de tomar a decisão, mas acabou achando melhor formalizar mesmo. "Não dá pra passar pano pra esse tipo de coisa em pleno 2024", soltou um dirigente que preferiu não se identificar.
O jogo que virou caso
Naquela tarde de domingo, enquanto os jogadores suavam a camisa, parte da torcida tricolor resolveu fazer coro pra cantos que, convenhamos, já deveriam ter virado peça de museu. Os gritos — que beiram o absurdo — teriam sido ouvidos claramente nas arquibancadas e até pelo gramado.
E não pense que foi coisa de um ou dois gatos pingados. Pelos relatos, era um "coral do século passado", como brincou ironicamente um jornalista esportivo.
E agora, José?
A CBF, aquela mesma que já levou puxão de orelha da FIFA por casos similares, agora tem a bola toda. Podem:
- Aplicar multa pesada no São Paulo
- Determinar jogos com portões fechados
- Ou — quem sabe? — até tirar pontos no Brasileirão
Mas cá entre nós: será que essas punições resolvem mesmo? Ou é só enxugar gelo enquanto a raiz do problema continua firme e forte?
Enquanto isso, nas redes sociais, a briga tá feia. De um lado, torcedores corintianos exigindo punição exemplar. Do outro, tricolores mais exaltados dizendo que "isso sempre aconteceu" — como se fosse justificativa, né?
O que ninguém discute é o óbvio: futebol deveria ser paixão, rivalidade saudável, não palco pra discurso de ódio. Mas parece que pra certa gente, a lição ainda não entrou na cabeça.