O Maracanã simplesmente fervia. Não era só mais um amistoso, era uma declaração de intenções. E que declaração! O Brasil, comandado pela sombra genial de Carlo Ancelotti (mesmo ainda não estando oficialmente no comando), deu um verdadeiro show de bola e atropelou o Chile por 4 a 0 nesta terça-feira. E o mais incrível? Quem brilhou foram justamente os reservas, os hungry guys querendo provar seu valor.
O primeiro tempo foi daqueles que te prende no sofá. O Brasil ditou o ritmo, a posse de bola, tudo. E aos 43 minutos, veio a joia da coroa: um cruzamento perfeito da direita e lá estava Endrick, o menino de 17 anos que já carrega uma esperança nacional nas costas. Um cabeceio firme, preciso, indefensável. O estádio veio abaixo! Gol do Brasil, gol do futuro.
O segundo tempo foi… bem, foi mais do mesmo, para desespero dos chilenos. Aos 5 minutos, Vinicius Jr., que entrou no intervalo, recebeu um passe magistral de Lucas Paquetá e tocou para as redes. 2-0, e você já sentia que a goleada estava no ar.
O Banco que Vale Ouro
Eis a grande lição da noite. Com um time recheado de titulares poupados, os suplentes entraram em campo com uma fome de leão. Eles não apenas mantiveram o ritmo, como aceleraram. Foi uma exibição coletiva impressionante, mostrando uma profundidade de elenco que é a inveja de qualquer seleção do mundo. Quem disse que precisamos depender de um ou dois craques?
Aos 20 minutos, Rodrygo colocou mais uma na conta, após uma jogada individual fantástica. E para fechar com chave de ouro, aos 43 minutos, Martinelli aproveitou um rebote e mandou para o fundo das redes. 4-0, cabimento fechado.
O Chile? Bem, o Chile mal conseguiu respirar. A defesa brasileira, sólida como uma rocha, não deu espaço nem para pensarem em uma reação. Foi um baile completo, do primeiro ao último apito.
O que isso significa? Ora, é um sinal claro para o mundo. O Brasil não só tem um futuro brilhante pela frente com sua nova geração, como esse futuro parece ter chegado mais cedo do que todos esperavam. Com um técnico como Ancelotti no horizonte, a máquina verde e amarela parece estar pronta para dominar novamente. E que venha a Copa América!
