
O clima no CT Evaristo de Macedo é de concentração total — e também de uma certa agitação positiva. Quem acompanha o dia a dia do Bahia sabe: quando a equipe se reapresenta com aquele misto de seriedade e entusiasmo, é porque coisa grande está por vir. E não é para menos. As finais da Copa do Nordeste estão aí, batendo na porta.
Nesta terça-feira (2), os jogadores voltaram aos trabalhos com uma missão clara na cabeça. Dessa vez, porém, a dinâmica foi um pouco diferente. Alguns atletas que estavam fora dos gramados por conta de desgaste ou pequenos problemas físicos finalmente retornaram aos grupos principais. Que alívio, né?
Quem volta e quem fica de fora?
Dentre os nomes que reintegraram os treinos, dois em especial chamaram atenção: o meia Cauly e o zagueiro Kanu. Suas presenças — digamos — oxigenam o ambiente e dão mais opções ao comando técnico. Isso sem falar no goleiro Marcos Felipe, outro que voltou a trabalhar com o restante do elenco.
Mas nem tudo são flores. Pelo menos não ainda. Jean Lucas e Everaldo seguem em transição, se recuperando de lesões — e a previsão, por enquanto, é que fiquem de fora do primeiro jogo da finalíssima. Uma pena, mas o futebol é assim mesmo: um sobe, outro desce.
Treino tático e mental: preparação é tudo
Os jogadores não fizeram apenas aquecimento e toque de bola. A atividade principal do dia foi de bastante intensidade, com trabalhos posicionais e simulações de jogadas que provavelmente serão decisivas contra o rival — que ainda não foi definido, afinal, Ceará e Sport ainda brigam na outra semifinal.
Parece que a equipe técnica quer deixar tudo nos trinques: desde a saída de bola até a marcação pressão, cada detalhe está sendo lapidado. E olha, no futebol moderno, quem erra menos — ou melhor, quem se prepara mais — leva vantagem.
O que esperar das finais?
A final da Copa do Nordeste promete ser daquelas de deixar o torcedor com os nervos à flor da pele. Dois jogos, ida e volta, tudo decidido no detalhe. Com o elenco ficando mais completo, a confiança dentro do vestiário tende a aumentar — e muito.
Restando pouco mais de uma semana, a ansiedade só cresce. Mas uma coisa é certa: o Bahia não está medindo esforços. Quer levantar esse caneco e celebrar com a torcida, que há tanto tempo espera por um título regional expressivo.
Vai dar trabalho? Vai. Mas time que treina com esse propósito… joga com alma.