
E aí, galera? O assunto que não quer calar no mundo da bola finalmente ganhou um capítulo novo. Carlo Ancelotti, o homem sob whose olhar atento repousam as esperanças de um país inteiro, resolveu falar abertamente. E a razão para Neymar não estar na lista mais recente é, ao mesmo tempo, mais simples e mais complexa do que se imagina.
Nada de polêmica, nada de intriga. A justificativa do técnico italiano é pura e simplesmente técnica. E lógica, diga-se de passagem. Ele foi direto ao ponto: o foco agora são os jogadores que estão em atividade, em pleno ritmo de competição. Neymar, sabemos todos, ainda se recupera daquele terrível rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Uma lesão feia, daquelas que exigem paciência.
O timing, meu amigo, o timing é tudo. Ancelotti deixou claro que a porta não está fechada. Longe disso! Mas a convocação para estes amistosos de setembro, contra Equador e Paraguai, tinha um objetivo específico: observar quem está em campo, suando a camisa semana após semana. Como avaliar um jogador que, por melhor que seja, não está em atividade há meses?
Não é um não, é um 'agora não'
O que Ancelotti fez foi afastar qualquer teoria da conspiração. A decisão não foi pessoal. Não foi uma questão de não gostar do jogador ou de seu estilo. Foi uma questão de pragmatismo puro. A Seleção é um mecanismo de alta performance que precisa de peças em pleno funcionamento. Inserir alguém que ainda não está 100% fisicamente – e principalmente, sem o ritmo de jogo – poderia ser um desserviço tanto para o grupo quanto para o próprio Neymar.
E cá entre nós, faz todo o sentido. Imagina a pressão sobre ele se fosse convocado agora? Uma lesão nesse momento seria catastrófica. A abordagem de Ancelotti parece ser de proteger o ativo, o craque. É gerir com cuidado um dos maiores talentos que este país já produziu.
E o futuro? Quando vamos vê-lo de amarelo de novo?
A resposta, como tudo no futebol, é um grande 'depende'. Depende da evolução da recuperação, do seu retorno aos gramados pelo Al-Hilal, da sua volta ao auge físico. Ancelotti não colocou barreiras intransponíveis. Pelo contrário. Ele mesmo admitiu que está de olho, acompanhando de perto a evolução do camisa 10.
O que ficou claro é que a bola está com Neymar. Literalmente. Caberá a ele, ao seu trabalho e à sua dedicação na recuperação, conquistar novamente a sua vaga. No futebol moderno, ninguém tem lugar cativo – nem mesmo um gênio. A vaga se conquista em campo, com trabalho e performance. Essa parece ser a filosofia do novo comandante.
Então, é isso. Respira fundo, torcedor. A esperança continua viva. A volta do rei é uma questão de tempo e trabalho. E quando ele estiver pronto, com certeza o Mister vai chamar.