
Quem disse que tribunal tem que ser chato? Um advogado decidiu quebrar todos os protocolos — e de quebra, virou sensação na internet. Durante uma audiência que parecia mais um monólogo de novela das nove, ele soltou versos poéticos e, sem aviso, deu uma ginga de capoeira que deixou até o juiz de queixo caído.
O vídeo, claro, explodiu. Em menos de 24 horas, já rodava de WhatsApp a Twitter, com gente comentando: "Isso só podia ser no Brasil". E de fato — onde mais um profissional do direito transformaria um julgamento em espetáculo?
Versos e golpes baixos (no bom sentido)
Testemunhas relatam que o clima na sala estava pesado. Até que o advogado, num rompante de inspiração, começou a declamar. Não era um artigo do Código Civil, mas poesia pura — algo entre Drummond e um repente nordestino. "A lei é dura, mas a arte amacia", teria dito, antes de surpreender ainda mais.
Eis que, entre uma fundamentação jurídica e outra, ele se levanta e solta uma meia-lua de compasso. A plateia — sim, porque virou plateia — vai à loucura. O juiz, entre o espanto e o riso contido, permite a performance. Afinal, como negar um momento tão... brasileiro?
Nas redes: elogios e polêmica
Enquanto uns celebram a "humanização do judiciário", outros torcem o nariz: "Isso é circo!". Um professor de direito, em entrevista, ponderou: "Criatividade é válida, desde que não comprometa a seriedade do processo". Já um colega de profissão do advogado-artista defendeu: "Ele apenas usou novas linguagens para alcançar seu objetivo".
O próprio protagonista, quando questionado, respondeu com mais poesia: "Direito é arte, arte é movimento — e o povo precisa se ver refletido na Justiça". Filosófico ou apenas esperto? O fato é que seu cliente saiu satisfeito — e ele, famoso.
Moradores da cidade onde ocorreu o fato (que preferiram não ser identificados) já brincam: "Agora todo mundo vai querer um advogado que canta e dá piruetas". Resta saber se outros profissionais seguirão o... ritmo.