
Quem pensou que já sabia tudo sobre as homenagens a Paulo Gustavo está prestes a se surpreender. Dona Déa, aquela força da natureza que criou o artista genial, guarda nos bastidores uma carta na manga que vai deixar até os mais durões com os olhos marejados.
"A gente não para de se emocionar", confessa ela, com aquela voz morna que parece um abraço de avó. O musical que está em preparação - e que já promete ser o evento cultural do ano - terá um elemento tão pessoal, tão íntimo, que até os produtores se arrepiaram quando souberam.
O toque de Déa
Não é spoiler dizer que o espetáculo vai mergulhar fundo na trajetória do comediante. Mas o que ninguém esperava? Algumas cenas foram inspiradas diretamente em histórias reais da família - daquelas que só quem estava lá conhecia. "Tem coisas que até eu tinha esquecido", ri Dona Déa, com aquele olhar meio perdido no passado.
E tem mais: objetos pessoais do Paulo farão aparições especiais. Sem dar muitos detalhes (porque, convenhamos, onde já se viu estragar a surpresa?), dá pra adiantar que o público vai sentir como se estivesse dando uma espiadinha na vida privada do ídolo.
Por trás das cortinas
O processo criativo foi... bem, diferente. Ao invés daquela reunião formal em sala de produção, parte do elenco foi até a casa da família Gustavo. Imagina só: atores famosos sentados na mesma mesa onde Paulo fazia seus textos, bebendo o café que Dona Déa preparou - "forte, do jeito que ele gostava".
"Eles queriam captar a essência", explica a matriarca, orgulhosa como só. E parece que conseguiram - pelo menos é o que dizem os ensaios fechados, onde até os técnicos mais casca-grossa não seguraram as lágrimas.
Ah, e pra quem tá pensando "mais um musical biográfico", pode tirar o cavalinho da chuva. O diretor prometeu uma abordagem que nem Paulo mesmo teria imaginado - e se tem alguém que sabia surpreender, era ele.