Não foi só o sol que esquentou o sábado no Confisco. O bairro de Belo Horizonte virou palco de uma agitação que deixou até os mais desconfiados de queixo caído. Quem diria, hein? Uma festa daquelas que faz a galera esquecer até o celular no bolso.
Desde cedo, a fila já dava voltas — e não era pra show, não. Serviços gratuitos de saúde, beleza e cidadania atraíram gente de todo canto. Quem chegou cedo garantiu até aquele corte de cabelo que tava precisando faz tempo. E olha que não faltou opção: tinha de tudo, como num bazar da alegria, só que sem cobrar um tostão.
Prêmios que fizeram a galera pirar
Mas o que realmente botou fogo no parquinho foram os sorteios. Teve desde cestas básicas (ninguém dispensa, né?) até eletrodomésticos que fizeram os olhos brilharem. Uma senhora, dona Maria — aquela de sorriso fácil e histórias pra contar — quase desmaiou quando ouviu seu nome no alto-falante. "Achei que tavam zoando", disse, segurando o novo liquidificador como troféu.
E não para por aí:
- Atrações musicais que fizeram até o mais tímido balançar o esqueleto
- Espaço kids com pintura facial — as crianças viraram borboletas, super-heróis e o que a imaginação permitisse
- Food trucks servindo quitutes que deixaram o cheiro no ar de dar água na boca
"Isso aqui é nosso"
O clima? De comunidade mesmo. Vizinhos que antes só se cumprimentavam no elevador agora trocavam receitas e dicas enquanto esperavam na fila. "Finalmente um evento que não é só pra turma do andar de cima", comentou o pedreiro Ricardo, entre uma gargalhada e outra. Ele tem razão — a cidade grande às vezes esquece desses cantinhos, mas quando lembra, ah, quando lembra...
Os organizadores, todo orgulhosos, já prometem: "É só o começo". Se depender do povo do Confisco, que lotou cada cantinho do evento, essa vai virar tradição. E Belo Horizonte ganha mais uma razão pra se orgulhar da sua gente — daquelas que transformam simples encontros em memórias que ficam.
