Rio Branco vibra com desfile cívico em novo percurso: 7 de Setembro reúne multidão no centro
7 de Setembro: novo percurso anima desfile em Rio Branco

Não era um 7 de Setembro qualquer em Rio Branco. A cidade acordou mais cedo, mas não pelo sol — pelo espírito cívico que já pairavano ar desde as primeiras horas. Dessa vez, com uma novidade que deixou todo mundo de olho: o percurso mudou. E mudou para melhor, diga-se de passagem.

Centenas de pessoas — talvez até milhares, quem pode contar tanta gente animada? — se reuniram no centro da capital acreana para acompanhar o desfile cívico-militar. A avenida Getúlio Vargas, normalmente dominada pelo trânsito caótico, desta vez era um mar de verde, amarelo, azul e branco. E o melhor: sem carros, só com gente.

O novo caminho da tradição

A mudança no percurso não foi só uma questão logística — foi quase uma reinvenção. Em vez do trajeto habitual, o desfile seguiu por vias que permitiram uma visibilidade muito maior para o público. E olha, fez toda a diferença.

«Achei genial!», comentou uma senhora que preferiu não se identificar, mas não se conteve ao elogiar a organização. «Antes a gente ficava apertado, sem conseguir ver direito. Agora deu para acompanhar tudo, desde as crianças das escolas até os militares.»

Das crianças aos veteranos: uma manhã de emoções

Quem pensa que desfile de 7 de Setembro é coisa sécia e sem graça precisa ver as caras das crianças marchando. Tinha pequeno de tudo quanto é escola — municipal, estadual, particular — todos com uniforme impecável e um sorriso que não cabia no rosto.

E não foram só os estudantes que roubaram a cena. As forças militares e de segurança apresentaram-se com precisão quase coreográfica. Polícia Militar, Bombeiros, Exército — todos lá, mostrando um pouco do seu trabalho e recebendo aplausos generosos da plateia.

Mas a emoção mesmo ficou por conta dos veteranos. Homens e mulheres que serviram ao país em tempos mais difíceis, agora assistindo — alguns com lágrimas nos olhos — às novas gerações marchando pelo mesmo ideal de pátria.

O inesperado que deu certo

Quem organiza evento público sabe: mudança de último hora é receita para dar confusão. Mas desta vez… deu certo. E como deu!

A nova rota permitiu que mais pessoas acompanhassem o desfile com conforto e segurança. O comércio local — que normalmente reclama dos feriados — pareceu aproveitar o movimento extra. E o mais importante: o espírito de celebração superou qualquer expectativa.

«No começo eu estava cético», admitiu um comerciante da região que não quis se identificar. «Mudar tradição é sempre arriscado. Mas hoje eu vi: às vezes mudar é preciso. E ficou melhor!»

O que prova uma coisa: tradição não precisa ser imutável. Às vezes, só precisa de um novo caminho para renascer ainda mais forte.