
O clima nos gramados da Califórnia está mais quente do que o habitual — e não é só pelo sol. A Seleção Brasileira se prepara para enfrentar o Chile nesta sexta-feira, e os bastidores fervilham com especulações. Dorival Júnior, coitado, deve ter perdido alguns fios de cabelo tentando montar o quebra-cabeça tático.
Parece que teremos novidades. E não são poucas.
O que mudou desde a estreia?
Contra a Costa Rica, o time até dominou — posse de bola não falta — mas faltou aquele faro de gol, aquela malandragem dentro da área. Alguém avisa que futebol não se joga no spreadsheet? Pois é.
Dorival não é bobo. Sabe que repetir a mesma fórmula e esperar resultado diferente é… bem, você sabe.
O meia-atacante que pode entrar
Savinho, do Manchester City, treinou com os titulares. Sim, aquele garoto que corre como se tivesse tomado três cafés seguidos. A tendência é que ele ocupe a vaga de Raphinha, que… como dizer… não decolou contra os costarriquenhos.
Não é uma troca, é um refresco. Às vezes o time precisa de um choque de energia.
E no meio-campo, hein?
Aqui a coisa pega. Bruno Guimarães, que nem esteve tão mal assim, pode dar lugar a João Gomes. Sim, o volante do Wolverhampton. Dorival quer mais contenção, mais perna, mais sombra no meio. É compreensível.
Chile não é time que brinca em serviço. Vidal e company adoram uma dividida mais forte.
A zaga e a lateral: o que se mantém?
Marquinhos e Éder Militão seguem firmes. A dupla tem qualidade de sobra, mas ainda falta aquele entrosamento de quem se conhece há eras. Danilo, na direita, e Arana, na esquerda, também seguem — pelo menos é o que tudo indica.
Nada de Wendell, por enquanto. A experiência conta.
E o ataque?
Vini Jr. e Rodrygo seguem como as principais armas. Mas preste atenção: contra um time mais fechado, a criatividade deles será posta à prova. Precisam fazer a diferença — e não apenas correr para os lados.
É jogo pra matador. E matador, no futebol moderno, é quem decide.
Provável escalação então é…
Alisson; Danilo, Marquinhos, Militão, Arana; João Gomes, Luiz Henrique (sim, ele!), Paquetá; Savinho, Rodrygo e Vini Jr.
Mudanças? Várias. Desespero? Nada disso. Ajustes. Dorival está tentando encontrar o equilíbrio entre posse de bola e efetividade. Algo que a Seleção anda perdida faz tempo.
Será que vai dar certo? Torcedor, só resta esperar — e torcer.
O jogo é sexta, 22h (de Brasília). Marca na agenda.