Seleção Brasileira: Ancelotti comanda renovação acelerada e vitória no Maracanã emociona torcida
Brasil goleia Chile e mostra renovação com "toque" de Ancelotti

O Maracanã respirou alívio e esperança na noite desta terça-feira. Não era apenas mais um amistoso – era o renascimento de uma paixão que parecia adormecida. A Seleção Brasileira, sob os olhos atentos de Carlo Ancelotti (que ainda nem assumiu oficialmente!), deu um show de personalidade e goleou o Chile por 3 a 0.

E que ironia do destino, não? Quem diria que a tão sonhada renovação da Amarelinha começaria a tomar forma justamente quando o técnico italiano ainda está a milhares de quilômetros de distância. Mas é isso mesmo – a transição está sendo conduzida a toque de caixa, e os primeiros resultados são… promissores.

Um time que finalmente parece time

Diferente do que víamos há alguns meses, não era um amontoado de craques. Era um time. Com ideias, com movimentação, com vontade. Os garotos chegaram com sede – e Endrick, ah, Endrick! O menino de 17 anos já nasce com a camisa 9 nas costas e a leveza de quem joga bola no campinho do bairro.

Ele marcou, é claro. Mas não foi só isso. Foi a entrega, a pressão, a alegria contagiante. Ao lado dele, outros jovens como Savinho e Luiz Henrique trouxeram um futebol moderno, veloz, sem medo de arriscar.

A mão (invisível) de Ancelotti

Ninguém enxergou o italiano no estádio, mas sua presença foi palpável. Dorival Júnior, interino mas nem tanto, aplicou conceitos que cheiram a Europeu: pressing alto, saída rápida da bola, trocas de posição. Coisas que pareciam óbvias, mas que estavam em falta fazia tempo.

Não foi perfeito, claro. Ainda há muito o que ajustar – o meio-campo às vezes vacila, a defesa ainda dá sustos. Mas pela primeira vez em muito tempo, saímos do estádio com a sensação de que algo mudou. E mudou pra melhor.

O que esperar do futuro?

O caminho é longo. Ancelotti só assume de fato depois da Copa América, e até lá Dorival terá que seguir remando – e mantendo a chama acesa. Mas se tem uma coisa que essa noite no Maracanã mostrou é que o Brasil ainda é terra de craque. Só precisava de um empurrãozinho.

Ou melhor: de uma Italianada com jeitinho brasileiro.