
A polêmica sobre a proibição de música ao vivo em bares de Brasília voltou à tona, reacendendo o debate sobre a aplicação da Lei do Silêncio na capital federal. A medida, que visa coibir excessos de barulho, tem dividido opiniões entre comerciantes, artistas e moradores.
Impacto na vida noturna
Donos de estabelecimentos alegam que a restrição prejudica o movimento e afeta diretamente a economia local. "A música ao vivo é parte da identidade do nosso negócio. Sem ela, perdemos clientes e o ambiente fica menos atrativo", afirma um empresário do setor.
O lado dos moradores
Por outro lado, residentes de áreas próximas a bares comemoram a decisão. "O barulho muitas vezes vai até de madrugada, atrapalhando o sono e a rotina de quem trabalha cedo", relata uma moradora da Asa Sul.
O que diz a lei
A legislação atual estabelece limites de decibéis e horários para atividades sonoras. No entanto, a fiscalização tem sido irregular, gerando conflitos constantes entre os envolvidos.
Possíveis soluções
Especialistas sugerem medidas como:
- Melhor isolamento acústico nos estabelecimentos
- Horários específicos para apresentações
- Zonas dedicadas à vida noturna
- Diálogo entre as partes envolvidas
O debate continua enquanto a cidade busca equilibrar desenvolvimento cultural, direitos dos moradores e crescimento econômico.