
Salvador respira cultura negra neste momento. Quinze anos se passaram desde que o Prêmio Maria Felipa começou a escrever sua história - e que história! Não é só um evento, é um furacão de ancestralidade que varre a cidade todo ano.
Mais que premiação, um legado
Quem pensa que se trata apenas de entregar troféus está redondamente enganado. O prêmio - veja bem - é como aquela vovó que junta a família toda pra contar histórias de resistência. Só que aqui, as protagonistas são guerreiras contemporâneas.
"A gente não premia o sucesso, premia a jornada", me disse uma das organizadoras, enquanto ajustava os últimos detalhes. E que jornadas! Das quebradas ao palco, essas mulheres carregam nas costas histórias que dariam livros.
O que faz uma Maria Felipa?
- Transforma dor em potência (e como!)
- Planta esperança onde outros veem asfalto
- Vira referência sem pedir licença
Neste ano, a cerimônia promete. Vai ter emoção à beça, performances que arrepiam e - claro - aquela energia que só Salvador sabe criar. Dizem por aí que até o vento sopra diferente quando as homenageadas entram no recinto.
E tem mais: a edição de 2025 traz novidades. Uma delas é o "Troféu Semente", dedicado às jovens que estão começando a mudar o jogo. Porque futuro a gente constrói agora, não é mesmo?
Enquanto isso, nas ruas do Pelourinho, o burburinho já começa. "É nosso Oscar negro", brinca uma moradora, enquanto pendura bandeiras nas janelas. A cidade inteira parece se preparar para celebrar suas heroínas de carne e osso.