
O artista visual Oruam levantou uma importante discussão sobre racismo no mundo da moda ao acusar a marca brasileira Osklen de censurar um editorial que abordava representatividade negra. O caso ocorreu após a remoção de um conteúdo publicado na revista britânica Dazed.
O conflito
Segundo Oruam, a Osklen teria pressionado para a retirada do material, que trazia reflexões sobre a presença negra na moda. O artista, que participava do projeto, classificou a atitude como "uma violência racial disfarçada de decisão criativa".
Repercussão
O caso rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, com muitos usuários apontando o episódio como mais um exemplo de racismo estrutural na indústria da moda. Especialistas destacam que situações como esta revelam como marcas ainda têm dificuldade em lidar com discussões sobre diversidade.
Posicionamento das partes
Até o momento, a Osklen não se manifestou oficialmente sobre as acusações. Já a Dazed removeu o conteúdo sem explicações públicas. Oruam, por sua vez, segue usando suas plataformas para denunciar o que chama de "apagamento da voz negra nos espaços de moda".
Contexto histórico
Este não é o primeiro caso de acusações de racismo no universo fashion brasileiro. Nos últimos anos, diversas marcas já foram criticadas por falta de diversidade em desfiles, campanhas publicitárias e equipes criativas.