
Quem passou pela Praça 21 de Abril nos últimos dias testemunhou algo especial — a cidade respirando cultura. A 18ª edição da Feira do Livro de Sertãozinho não foi apenas mais um evento; foi uma verdadeira celebração das letras e da nossa diversidade cultural.
De 29 de agosto a 1º de setembro, o coração da cidade pulsou ao ritmo da literatura. E olha, não foram só livros — era uma mistura deliciosa de arte, música e conversas que realmente importam.
Um Espaço Para Todas as Vozes
O tema deste ano? "Literatura e Diversidade: Múltiplos Olhares da Cultura Brasileira". E não foi só no nome não. A curadoria caprichou em trazer vozes que normalmente não têm tanto espaço. Literatura indígena, negra, LGBTQIAPN+ — tudo ali, lado a lado, mostrando que nossa cultura é mesmo um tapete rico de muitas cores.
Teve de tudo um pouco: desde lançamentos de autores locais até debates que arrancaram aplausos. A plateia? Misturava crianças encantadas com contação de histórias e adultos discutindo questões sociais sérias. Essa variedade de público mostra como o evento acertou em cheio.
Programação Que Encantou
- No palco principal: Saraus poéticos que emocionaram, apresentações teatrais que divertiram e mesas-redondas que provocaram pensamentos novos
- Para os pequenos: Espaço infantil com atividades lúdicas que fizeram os olhos das crianças brilharem — porque formar leitores começa cedo, né?
- Para os profissionais: Oficinas que capacitaram professores e mediadores de leitura — investimento no futuro da literatura
E os números impressionam: mais de 15 mil visitantes em quatro dias. Isso numa cidade do interior! Mostra como a sede por cultura é grande quando se oferece qualidade.
O Que Dizem os Organizadores
"A gente queria mesmo era criar um espaço de encontro", comentou um dos organizadores, ainda surpreso com o sucesso. "Ver pessoas de todas as idades compartilhando experiências literárias... é isso que nos motiva."
O prefeito da cidade não escondeu o orgulho: "Eventos como este colocam Sertãozinho no mapa cultural do país. É sobre valorizar nossa identidade, nossa gente."
Os livreiros, claro, saíram satisfeitos — e não apenas pelas vendas. O aumento no interesse por autores nacionais foi notável. "O brasileiro está descobrindo que temos literatura de primeira aqui mesmo", observou um expositor.
Para Além dos Livros
Ah, e não foi só de literatura que viveu a feira. A gastronomia local fez a sua parte — afinal, livro bom pede um cafézinho acompanhado, não é mesmo? — e a economia circular girou a todo vapor.
O mais bonito? Ver como a comunidade abraçou o evento. Desde voluntários ajudando na organização até famílias inteiras passando o dia no local. Isso sim é construir cultura junto.
Já está marcado para o ano que vem? Quem participou já conta os dias. Porque evento que mexe com a alma da cidade assim merece mesmo repetir.