
A arqueóloga franco-brasileira Niède Guidon, uma das maiores especialistas em pré-história das Américas, foi sepultada nesta quarta-feira (5) em um jardim no quintal de sua casa, localizada no município de Coronel José Dias, no Sul do Piauí.
Niède, que faleceu aos 91 anos, deixou um legado imensurável para a arqueologia brasileira, especialmente por suas pesquisas no Parque Nacional Serra da Capivara, reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
Uma vida dedicada à arqueologia
Nascida em Jaú, São Paulo, Niède Guidon se formou em história natural e dedicou décadas de sua vida ao estudo dos vestígios humanos mais antigos das Américas. Suas descobertas revolucionaram o entendimento sobre a ocupação humana no continente.
O amor pelo Piauí
A arqueóloga escolheu viver no Piauí para estar próximo ao parque que ajudou a criar e que tanto amava. O local abriga mais de 1.300 sítios arqueológicos e impressionantes pinturas rupestres.
Um sepultamento simbólico
De acordo com seu desejo, Niède foi enterrada em um jardim de sua residência, cercada pela natureza que tanto estudou e protegeu. O ritual foi simples e íntimo, acompanhado por familiares e colegas próximos.
Seu trabalho continuará inspirando gerações de pesquisadores e sua contribuição para a preservação do patrimônio arqueológico brasileiro permanecerá como um dos maiores tesouros nacionais.