
Parece que a galáxia de Fundação está prestes a entrar em colapso — de novo. Mas agora, quem puxa os fios da desordem não é exatamente quem você esperava. A segunda temporada da série, baseada nos clássicos de Isaac Asimov, trouxe um vilão que, digamos, não estava nos planos originais do autor. E olha que isso é dizer pouco.
Se você achou que o Império Galáctico já era complicado o suficiente, espere até conhecer o novo jogador. Ele não só ameaça o plano de Hari Seldon como ainda coloca os personagens principais em situações que beiram o absurdo — no bom sentido, claro. Quem acompanha a série sabe: aqui, até os heróis têm pés de barro.
O que muda com esse novo antagonista?
Bom, para começar, a dinâmica de poder. Se antes a disputa era entre a ciência e a força bruta, agora entra em cena um fator que nem mesmo a psicohistória previu. E não, não é spoiler dizer que as coisas vão ficar feias — porque, convenhamos, em Fundação, elas sempre ficam.
Os fãs da obra original podem estranhar, mas a adaptação já provou que sabe brincar com as expectativas. E dessa vez, parece que a brincadeira vai além. O novo vilão não é só mais um tirano de plantão; ele tem motivações que, em algum momento, podem até fazer sentido. Ou não. É difícil dizer quando o jogo muda a cada episódio.
E os personagens principais?
Ah, eles estão tão perdidos quanto o público. Gaal Dornick, por exemplo, parece ter metade das respostas e o dobro dos problemas. E Salvor Hardin? Bem, ela continua sendo a pessoa mais inteligente da sala — o que, nesse universo, é tanto um elogio quanto uma maldição.
E tem aquela sensação de que algo grande está por vir. Algo do tipo "mudei as regras do jogo e não avisei ninguém". Se você gosta de ficção científica que não tem medo de arriscar, essa temporada parece feita sob medida.
No fim das contas, Fundação continua sendo aquela série que te faz pensar enquanto explode planetas. E agora, com um vilão que pode — ou não — ter razão, a pergunta que fica é: quem está realmente do lado certo da história?