
Puxa, o Wagner Moura soltou o verbo e não economizou nas palavras. Num daqueles papos retos que a gente até para pra escutar, ele mandou a real sobre o clima político no Brasil — e olha, não tá nada bonito.
O cara, que já meteu o louco como Capitão Nascimento, agora tá envolvido até o pescoço num projeto que promete balançar as estruturas. Tá dirigindo e protagonizando "Agente Secreto", um filme que narra a história real de um espião infiltrado na máfia italiana. Mas não é só sobre isso não.
O Caldo Entorna
O que mais chocou foi a declaração dele sobre a situação política brasileira. "Tá feia a coisa," disparou, sem papas na língua. "A gente tá vivendo uma perseguição política descarada, e isso me preocupa demais." Palavras duras, hein?
E não para por aí. Moura foi além e soltou uma que vai dar o que falar: "Se o Lula fosse branco e rico, metade dessas acusações nem existiriam." Polêmico à beça!
Sonho Oscar
Mas nem só de política vive o homem. O ator também falou sobre suas ambições com o novo filme. E olha, ele não esconde que tá de olho no prêmio máximo.
"Claro que penso no Oscar," confessou, com um misto de esperança e pragmatismo. "Todo cineasta sonha com esse reconhecimento. Mas o importante é contar histórias que importam."
O projeto é ambicioso — filmado na Itália com um orçamento milionário, promete ser um daqueles trabalhos que marcam época. E com o histórico de Moura, quem duvida?
Entre a Cruz e a Espada
O mais interessante é como o artista navega entre dois mundos. De um lado, o engajamento político ferrenho; do outro, a carreira internacional que desponta. E ele não vê contradição nenhuma nisso.
"Arte e política sempre andaram juntas," reflete, com a convicção de quem já pensou muito no assunto. "Negar isso é like fechar os olhos pra realidade."
E finaliza com um pensamento que dá o que refletir: "No fim das contas, tudo que a gente faz é político — até decidir não se meter é uma posição política."
E aí, concordam com ele? O debate tá aberto, e promete esquentar muito ainda.