Preta Gil abre o jogo sobre saúde e preconceito: 'Não é fácil lidar com olhares tortos'
Preta Gil sobre saúde e preconceito: "Não é fácil"

Não é todo dia que uma artista do calibre de Preta Gil resolve botar a boca no trombone. Mas quando resolve, a gente para pra escutar. Em um papo franco e cheio de vulnerabilidade, a cantora abriu o coração sobre os perrengues de enfrentar uma doença séria enquanto ainda tem que lidar com o preconceito escancarado por aí.

"Cara, não é moleza não", soltou ela, com aquela mistura de cansaço e resiliência que só quem já passou por coisa parecida reconhece. "Você tá lá, tentando se tratar, cuidar da saúde, e ainda tem que aguentar os olhares tortos, os comentários baixos..."

O peso duplo da doença

O que mais choca é como certas situações parecem se repetir. Tipo aquela história de "ah, mas tá com cara de saudável" — como se doença fosse obrigada a vir com plaquinha. Preta descreve essas microagressões com uma precisão que dói: "As pessoas acham que podem medir sua dor pela sua maquiagem ou pela foto no Instagram".

E não para por aí:

  • Já ouviu que "artista adora drama" quando reclamou de dor?
  • Teve amigo que sumiu quando a coisa apertou
  • Até tratamento médico já atrasou por puro preconceito

"Tem dias que eu só queria poder ficar doente em paz, sabe?", confessou, numa daquelas frases que deveriam ser óbvias mas ainda precisam ser ditas.

O lado que ninguém vê

Entre uma risada amarela e outra, ela soltou pérolas sobre a rotina invisível de quem vive com doença crônica. Desde acordar e já ter que fazer inventário do que vai conseguir realizar no dia, até a arte de disfarçar mal-estar em eventos públicos.

"As pessoas me veem cantando e pensam 'nossa, tá ótima!'. O que não veem é o preço que pago depois, as noites sem dormir, as adaptações que faço..."

Mas calma, não é só tragédia não. A entrevista também teve momentos de pura rebeldia — aquela energia Preta Gil que a gente conhece e ama. Quando questionada sobre como lida com os haters, ela soltou: "Eu não tô aqui pra educar ninguém, mas se pisar na bola, eu respondo mesmo".

E você? Já parou pra pensar como julga a dor alheia? A conversa completa tá aí pra fazer a gente refletir sobre quantos preconceitos ainda carregamos sem nem perceber.