
Quem diria, hein? Depois de tanto tempo brilhando nas telas globais – e conquistando o mundo com seu icônico Pablo Escobar em Narcos –, Wagner Moura finalmente resolveu dar as caras de novo no teatro brasileiro. E olha, não foi pouco tempo não: foram 16 longos anos desde sua última atuação por aqui.
Pois é. O cara simplesmente sumiu dos palcos nacionais. Mas calma, não foi por falta de amor. Entre uma filmagem e outra no exterior, series internacionais e até uma incursão na direção (lembram de Marighella?), o tempo voou. Quase duas décadas, gente.
E Agora, José? O Retorno Triunfal
O projeto que trouxe ele de volta é nada menos que “O Marinheiro”, um texto poético e denso de Fernando Pessoa. A direção fica por conta de ninguém menos que Iacov Hillel – um monstro sagrado do teatro, que já havia trabalhado com Moura no longínquo ano de 2008. Coincidência? Acho que não.
Moura não esconde o frio na barriga. Em entrevistas, ele mesmo admite: voltar ao palco é como andar de bicicleta, mas uma bicicleta que exige um equilíbrio emocional brutal. A imediatez do teatro, a troca com a plateia… nada se compara. É pura adrenalina.
Um Elenco de Dar Inveja
E não é só ele não. A peça traz um time pesado: Luisa Arraes, Drica Moraes e Otávio Müller. Todos no mesmo barco, navegando pelas águas simbólicas e oníricas do texto pessoano. Uma aposta arriscada? Pode ser. Mas com essa turma, difícil dar errado.
Ah, e tem mais: a temporada está prevista para começar em agosto, no Teatro Santander, em São Paulo. A expectativa já está nas alturas – e os ingressos, imagina, devem voar.
Por trás de tudo, uma mensagem clara: por mais que o cinema e a TV paguem bem e deem visibilidade, o coração de muitos atores ainda bate mais forte diante de um público ao vivo. É magia pura. E Wagner Moura sabe disso melhor que ninguém.