
Quem passa pela região central de São Paulo nem imagina que aqueles casarões meio esquecidos — testemunhas mudas de outra época — estão prestes a ganhar um capítulo totalmente novo em suas biografias centenárias. E olha que história!
Os imóveis históricos nos arredores da Praça Princesa Isabel, aqueles mesmos que já viram de tudo (desde bailes da alta sociedade até abandonos criminosos), serão completamente restaurados e integrados ao complexo da futura sede do governo paulista. Parece sonho, mas é projeto com data marcada.
O passado e o futuro dando as mãos
Detalhe curioso: enquanto a nova sede administrativa surge com linhas ultramodernas, os prédios antigos vão manter suas fachadas originais — aquelas que fazem fotógrafos e turistas suspirarem. "É como colocar um coração vintage num corpo high-tech", brincou um arquiteto envolvido nas obras, que preferiu não se identificar.
- Fachadas históricas preservadas com técnicas de restauro de última geração
- Interiores modernizados para abrigar setores administrativos
- Integração visual com o novo complexo governamental
E não pense que é só questão de estética. O projeto — que custará alguns milhões, diga-se — prevê acessibilidade universal, sustentabilidade (com telhados verdes e captação de água da chuva) e até espaços culturais abertos ao público. Quer dizer, aquele cantinho esquecido da cidade pode virar point cultural!
O pulo do gato urbanístico
Quem conhece a região sabe: há décadas esses casarões viviam num limbo entre o abandono e usos temporários. Agora, a estratégia é brilhante: em vez de demolir (como se fez tanto no passado), integrar o velho e o novo numa simbiose arquitetônica.
"É uma virada de página na forma como tratamos nosso patrimônio", comenta uma restauradora que trabalha no projeto, enquanto ajusta cuidadosamente a réplica de um ornamentos original. Detalhes como este — minuciosos, quase artesanais — mostram que não se trata de mera reforma, mas de resgate histórico.
Prazo? As obras devem começar no segundo semestre, mas já há equipes fazendo levantamentos milimétricos. E aí, São Paulo: pronto para redescobrir suas próprias raízes enquanto avança para o futuro?