
Era pra ser mais um dia comum no bairro Jardim Paraíso, em Botucatu — mas o destino, ah, o destino sempre prega suas peças. Por volta das 15h desta segunda-feira (2), as chamas tomaram conta de uma residência, e o que parecia ser apenas mais um chamado de incêndio se transformou numa missão de coragem com final feliz.
Os bombeiros chegaram rápido, afinal, tempo é tudo num cenário desses. Enquanto combatiam as labaredas, uma surpresa — miados abafados vindos de um cômodo já quase todo consumido pelo fogo. Não eram humanos ali presos, não. Era uma ninhada de gatinhos, indefesos, encurralados pela fumaça e pelo calor.
E aí, me diz: como não agir? Como virar as costas? Os homens do Corpo de Bombeiros não pensaram duas vezes. Com equipamento e — vamos combinar — uma dose gigante de instinto protetor, adentraram o local e resgataram cada um daqueles bichinhos. Todos vivos. Todos, de alguma forma, ainda assustados, mas respirando.
Ninguém ficou para trás
Não houve vítimas humanas, graças a Deus. O fogo, que começou por causas ainda não totalmente esclarecidas (suspeita-se de um curto-circuito, mas isso a perícia vai confirmar), foi controlado antes que se alastrasse. Mas o verdadeiro troféu dessa tarde não foi apagar o incêndio — foi tirar dali aqueles pequenos seres de quatro patas que, sem a intervenção rápida, certamente não teriam história para contar.
Os gatinhos, agora sob os cuidados de voluntários, recebem atenção médica. Estão assustados, sim, mas já miam de volta — um sinal de que a esperança, às vezes, tem bigodes e patas peludas.
E agora, José?
Pois é. A pergunta que fica: e depois do resgate? Bom, a comunidade já começou a se mobilizar. Muita gente quer adotar, ajudar, doar ração. Às vezes a gente acha que o mundo é só notícia ruim, daí uma ação dessas lembra que ainda tem gente boa — e muita — por aí.
Os bombeiros, esses heróis sem capa que a gente nem sempre lembra de agradecer, fizeram mais que seu trabalho. Fizeram a diferença. E no final das contas, é isso que importa: salvar uma vida — seja ela de duas ou quatro patas — nunca é pouco.
Quem quiser ajudar ou conhecer mais sobre o caso, pode acompanhar pelas redes sociais do CCZ local. Às vezes, o bem é viral.