Tocantins em Chamas: Onda de Incêndios em Veículos Assusta Moradores em 2025
Tocantins: 90 veículos incendiados em 2025

Parece cenário de filme de ação, mas é a realidade que assombra o Tocantins. Só neste ano, o estado já contabiliza uma cifra que dá arrepios: quase 90 veículos transformados em cinzas. Carros, caminhões, motos — nada parece estar a salvo dessa onda destruidora que varre o estado.

Os números oficiais são mesmo de deixar qualquer um de cabelo em pé. De janeiro até agora, foram registrados 88 casos desse tipo de sinistro. Setembro, particularmente, mostrou-se um mês cruel — 16 ocorrências só nas últimas semanas. A situação tá feia, e como!

Onde e quando esses incêndios acontecem?

Os bombeiros, que vivem na linha de frente desse verdadeiro inferno, mapearam os horários de maior risco. A escuridão da noite parece ser a cúmplice perfeita para os criminosos: 56% desses incêndios explodiram no período noturno, entre 18h e 6h da manhã. A escuridão, claro, oferece cobertura perfeita para quem quer agir sem ser visto.

E não pense que é só na capital — longe disso! Palmas, como era de se esperar, lidera esse triste ranking com 23 casos. Mas as chamas se espalham por todo o estado: Gurupi aparece com 13 ocorrências, seguida por Araguaína com 7. Aracaju, Curió, Luzimangues e Ipueiras também aparecem na lista, provando que nenhum canto do Tocantins está imune.

O perfil das vítimas dessa onda de fogo

Aqui vem um dado que pode surpreender: a maioria esmagadora desses veículos destruídos — pasmem — eram carros de passeio. Representam 66% do total. Caminhões aparecem em segundo lugar, com 12%, enquanto as motos respondem por 9%. Os ônibus, felizmente, aparecem pouco nessa estatística sombria.

O tenente do Corpo de Bombeiros, em entrevista, não esconde a preocupação. "A gente tem observado um padrão preocupante", admite, com a voz carregada da experiência de quem já viu de tudo. "Muitos casos mostram indícios claros de ação criminosa, mas as investigações seguem em andamento para determinar motivações e autoria."

E o que fazer diante desse cenário? Os especialistas são claros: prevenção é a palavra de ordem. Estacionar em locais movimentados e bem iluminados, instalar sistemas de segurança nos veículos e, claro, manter os olhos bem abertos para qualquer atividade suspeita. Afinal, quando o assunto é segurança, melhor prevenir do que — literalmente — remediar cinzas.

Enquanto as autoridades correm contra o tempo para desvendar o que está por trás dessa onda de destruição, a população fica naquele misto de apreensão e incredulidade. Resta torcer para que, em breve, as chamas dessa violência sejam finalmente apagadas.