
Imagine acordar com o som de rajadas de fuzil. Foi assim que começou a manhã de sexta-feira para os moradores do bairro de Campinho, na Zona Norte do Rio. Um verdadeiro inferno — e olha que nem estamos falando do calor carioca.
Por volta das 6h30, o que deveria ser um dia comum virou um pesadelo. Testemunhas relatam que pelo menos três grupos rivais se enfrentaram nas ruas do bairro, com trocas de tiros que duraram quase duas horas. A polícia? Teve que intervir com tudo — e quando digo tudo, é blindados, caveirões e até helicóptero sobrevoando a área.
O que se sabe até agora:
- Pelo menos 5 suspeitos foram presos — dois deles tentando fugir pulando muros como se fossem atletas olímpicos
- Um adolescente de 16 anos foi atingido por uma bala perdida e levado para o Hospital Estadual Albert Schweitzer
- Escolas da região suspenderam as aulas (óbvio, né?) e comércios fecharam as portas mais rápido que loja antes de temporal
E sabe o que é pior? Isso não é novidade por lá. Campinho vive nesse ciclo de violência há anos — um verdadeiro déjà vu sangrento. Moradores mais antigos já nem se assustam mais, só rezam pra bala não entrar pela janela da sala.
Enquanto isso, a Secretaria de Segurança Pública soltou aquele comunicado padrão: "As operações continuam para garantir a segurança da população". Mas a pergunta que não quer calar: até quando?