
Era para ser mais um dia comum, sabe? Aquela correria que todo mundo conhece. Mas o destino pregou uma daquelas peças que a gente nunca espera. Na noite de domingo, 28 de setembro, a vida de uma técnica de enfermagem foi interrompida de forma abrupta e violenta no Setor Negrão de Lima, aqui em Goiânia.
Segundo relatos que circulam entre os moradores — e que beiram o inacreditável — dois homens numa moto se aproximaram como fantasmas na escuridão. O que aconteceu depois foi puro pesadelo. Durante a tentativa de roubo, esses criminosos simplesmente derrubaram a moto da vítima como se fosse um brinquedo descartável. A violência do impacto foi tamanha que a pobre mulher foi projetada como um boneco de pano.
O Desfecho Trágico
O socorro veio rápido, mas já era tarde demais. Transportada às pressas para o Hospital de Urgências de Goiânia, a técnica de enfermagem — ironia do destino, uma profissional que dedicava a vida a salvar outros — não resistiu aos ferimentos. Os médicos lutaram, mas alguns traumas são simplesmente irreversíveis.
O que mais me deixa com um nó na garganta é pensar que essa mulher devia estar cansada depois de um plantão, pensando na família, nos planos pro futuro. E de repente, tudo acabou por causa de uma ação covarde. A Polícia Civil já iniciou investigações, mas convenhamos: isso é pouco consolo para uma família despedaçada.
Um Retrato da Nossa Realidade
Você já parou pra pensar como a violência urbana virou algo tão banal? Parece que a gente se acostumou com essas notícias, mas cada caso desses é uma vida inteira interrompida. Uma filha que não volta pra casa, uma colega de trabalho que deixa uma cadeira vazia, uma profissional da saúde que faz falta justamente quando mais precisamos.
Os vizinhos do Negrão de Lima comentam entre si sobre a sensação de insegurança que só aumenta. "É todo santo dia", me disse um senhor que preferiu não se identificar. O medo é tanto que as pessoas nem querem mais falar.
Enquanto isso, a delegacia trabalha com a hipótese de latrocínio — aquele crime hediondo onde o roubo termina em morte. Os investigadores estão vasculhando câmeras de segurança da região, na esperança de identificar os autores. Mas a pergunta que não quer calar: até quando?
A verdade é que casos como esse nos lembram, de forma crua, da vulnerabilidade que todos compartilhamos nas ruas das nossas cidades. E nos fazem refletir: que sociedade estamos construindo onde uma pessoa não pode sequer voltar pra casa em paz?