
O Rio de Janeiro está vivendo o que muitos já chamam de epidemia de roubos e furtos de celulares. Os números são de assustar qualquer carioca - e não é exagero. Só nos primeiros oito meses deste ano, mais de 36 mil aparelhos simplesmente sumiram das mãos de seus donos. Isso dá uma média impressionante de aproximadamente 150 celulares por dia desaparecendo nas ruas da cidade maravilhosa.
Parece até filme de terror, mas é a realidade nua e crua que os moradores enfrentam diariamente. Quem nunca viu alguém olhando para os lados com aquela cara de preocupação antes de tirar o telefone do bolso? Pois é, virou quase um ritual de sobrevivência urbana.
Os Números que Não Mentem
Quando a gente para para analisar friamente os dados - e olha que são dados bem quentes, diga-se de passagem - a situação fica ainda mais preocupante. Comparando com o mesmo período do ano passado, os roubos e furtos de celulares deram um salto de quase 15%. É como se de repente tivesse surgido uma febre por aparelhos alheios na cidade.
E não pense que é só no centro ou nas áreas mais movimentadas. A onda pega desde a Zona Sul até a Zona Norte, passando pelo subúrbio e chegando à Barra. Parece que nenhum lugar está realmente seguro. Os bandidos estão diversificando mesmo.
Por Que Tanta Gente Perdendo o Celular?
Bom, aí entram várias teorias. Alguns especialistas - esses que ficam estudando a criminalidade - apontam para a valorização dos aparelhos no mercado paralelo. Outros falam da facilidade de revenda, já que os smartphones modernos praticamente viram moeda de troca em alguns cantos.
Mas eu tenho minha própria teoria: a dependência que criamos desses aparelhos nos tornou alvos mais fáceis. Ficamos distraídos, com a cara colada na tela, sem perceber o que acontece ao redor. É quase como entregar de bandeja.
O Que Fazer Para Não Entrar Nessa Estatística?
- Evite ostentar o aparelho em locais muito movimentados ou com pouca movimentação - parece óbvio, mas muita gente esquece
- Ative todas as travas de segurança que o fabricante oferece - senha, biometria, aquela coisa toda
- Anote o IMEI do seu aparelho em um lugar seguro - sério, isso pode fazer toda a diferença
- Pense duas vezes antes de usar o celular enquanto caminha na rua - melhor parar em um local protegido
- Mantenha os aplicativos de rastreamento sempre atualizados e funcionando
É triste ter que viver assim, cheio de cuidados, mas infelizmente a realidade impõe essas regras. O que me preocupa mesmo é o sentimento de insegurança que vai se espalhando pela cidade. O Rio merecia coisa melhor, não acha?
Enquanto isso, a gente segue na torcida para que as autoridades encontrem uma solução - e que essa solução venha logo. Porque perder o celular não é só perder um aparelho, é perder contatos, fotos, memórias... É uma violação que vai além do valor material.