
Não deu outra. Na madrugada desta quarta (30), João Pessoa acordou com mais um capítulo trágico da violência que assombra as cidades brasileiras. Um motorista que trabalhava por aplicativo — aquele cara que poderia ser seu vizinho, seu primo, qualquer um de nós — teve a vida interrompida de forma brutal após uma perseguição que mais parecia cena de filme.
Segundo testemunhas (e aí você já sabe como é: todo mundo viu, mas ninguém viu direito), o homem foi cercado por pelo menos dois indivíduos num carro escuro. Perseguição? Tentativa de assalto? Briga de trânsito que escalou? A polícia ainda está tentando juntar as peças desse quebra-cabeça macabro.
O que se sabe até agora
Detalhes são escassos — como sempre nesses casos. Mas o que corre nas ruas é que:
- A vítima, cuja identidade ainda não foi divulgada, trabalhava para um app de transporte
- O crime aconteceu por volta das 3h da madrugada
- Testemunhas ouviram disparos e viram o carro do motorista colidir contra um poste
O que mais impressiona — ou talvez nem impressione mais, dada a banalização da violência — é a frieza dos criminosos. Depois do tiroteio, simplesmente sumiram no labirinto de ruas da cidade, deixando para trás mais uma família destroçada.
O outro lado da moeda
Enquanto isso, nos grupos de WhatsApp dos motoristas, o clima é de revolta e medo. "A gente vira alvo fácil", desabafa um profissional que preferiu não se identificar. E não é para menos: só neste ano, já são pelo menos três casos semelhantes na região.
A Delegacia de Homicídios assumiu o caso, mas — adivinhem? — até agora nenhuma prisão foi feita. Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até quando?