Trabalhador de app sofre 'mata-leão' brutal e tem moto furtada em Montes Claros
Motoboy leva mata-leão e tem moto roubada em assalto

Era pra ser mais uma noite comum de trabalho, sabe? O tipo de rotina que todo motofretista conhece: corrida atrás de corrida, contando os trocados até fechar a diária. Mas essa terça-feira, 23 de setembro, transformou-se num pesadelo de verdade nas ruas do bairro Independência, em Montes Claros.

Por volta das 22h30, enquanto aguardava um próximo chamado, o motociclista – cujo nome a polícia mantém em sigilo – foi abordado de repente. Do nada, dois homens surgiram com uma violência que cortou o sopro. A cena foi rápida, brutal, daquelas que deixam marcas.

O golpe covarde

O pior veio em seguida. Um dos criminosos aplicou uma chave de 'mata-leão' – aquela manobra que todo mundo conhece das lutas, mas que na vida real significa perigo de morte. O motoboy ficou completamente imobilizado, sem ar, enquanto o comparsa revistava seus pertences.

Em questão de minutos, levaram tudo: a motocicleta Honda CG 160 (placa ainda não divulgada) e o celular, ferramenta fundamental para seu ganha-pão. Os bandidos sumiram na escuridão, deixando para trás um homem assustado, mas, milagrosamente, sem ferimentos graves.

O que a polícia sabe

O caso foi registrado como roubo no 4º Batalhão da Polícia Militar. Os PMs fizeram buscas pela região, mas – e aqui vem a parte frustrante – os ladrões haviam evaporado. A descrição dos suspeitos é vaga: dois homens, jovens, roupas escuras. O clichê que se repete infinitamente.

Investigações iniciais apontam que a dupla agiu com uma frieza impressionante, como se fosse apenas mais um dia de 'trabalho'. A moto, claro, é peça-chave. Modelo popular, fácil de revender ou desmanchar no mercado negro.

O drama por trás dos números

E pensar que esse não é um caso isolado, nem de longe. Profissionais de aplicativo viraram alvo preferencial da marginalidade – são vulneráveis, carregam equipamentos valiosos e trabalham em horários de menor movimentação.

  • Falta de segurança nas ruas periféricas
  • Impunidade que alimenta novos crimes
  • Desproteção dos trabalhadores autônomos

A pergunta que fica, e que dói: até quando? Quantos outros trabalhadores precisarão passar por isso antes que alguma medida efetiva seja tomada? A sensação de insegurança, hoje, é companheira de toda corrida noturna.

Enquanto isso, o motociclista tenta se recuperar do trauma. O prejuízo material é grande, mas o psicológico... bem, esse é mais difícil de calcular. Ele segue colaborando com a investigação, na esperança – talvez ingênua – de justiça.