Era pra ser mais uma noite comum em Três Rios, mas o que começou como quarta-feira normal terminou em tragédia. Por volta das 22h30 dessa última quarta (11), o silêncio da Rua Doutor Sá Earp — sim, aquela mesma rua onde as famílias costumam passear com crianças — foi brutalmente interrompido por rajadas de tiros.
Três jovens, todos com seus sonhos e histórias pela frente, foram surpreendidos pela violência que insiste em assombrar nossas cidades. Um deles, infelizmente, não resistiu. Os outros dois? Bom, sobreviveram, mas carregarão as marcas — físicas e emocionais — desse dia para sempre.
O que sabemos até agora?
Segundo testemunhas (que preferiram não se identificar, medo é compreensível), os tiros vieram de dentro de um carro em movimento. Os jovens estavam na rua, conversando, quando o veículo se aproximou e disparou repetidamente. Ninguém merece viver isso, né?
A vítima fatal foi identificada como João Victor Silva Santos — apenas 22 anos. Dois outros jovens, cujos nomes ainda não foram divulgados, foram levados às pressas para o Hospital Municipal Nelson de Sá Earp. Um deles com ferimentos graves, mas estável. O outro? Lesões menos sérias, mas o trauma psicológico... esse é difícil de medir.
E a polícia?
A Delegacia de Homicídios da região já assumiu o caso. Estão coletando imagens de câmeras de segurança — porque hoje em dia tudo fica registrado, não é mesmo? — e ouvindo testemunhas. Até agora? Nenhum suspeito foi preso. Motivo do crime? Aparentemente ajuste de contas, mas ninguém confirma oficialmente.
O que me deixa pensando: até quando nossas cidades viverão esse ciclo de violência? Três Rios é uma daquelas cidades que deveria ser sinônimo de paz, não de tragédia.
Enquanto isso, a comunidade se pergunta: quantos mais precisam morrer antes que algo mude? A pergunta fica no ar, ecoando junto com o barulho dos tiros que ainda ressoam na memória de quem testemunhou essa cena horrível.
