Era pra ser mais um dia comum em Aracruz, no Espírito Santo. Mas o que começou como uma tarde qualquer terminou em sangue, terror e uma cena que vai assombrar a família da vítima pelo resto da vida. Um homem — identidade ainda não divulgada — foi executado a tiros dentro do próprio carro, no meio da rua, com a mãe e o irmão como testemunhas impotentes do horror.
Segundo relatos de vizinhos — aqueles que conseguiram falar, porque muitos ainda estavam em choque —, os disparos ecoaram como fogos de artifício num primeiro momento. Até que os gritos deixaram claro: não era celebração, era tragédia.
O que se sabe até agora
- A vítima estava no banco do motorista quando os criminosos chegaram — de moto? A pé? As testemunhas divergem nesse ponto.
- A mãe, no banco do passageiro, teria tentado proteger o filho inutilmente. O irmão, atrás, assistiu a tudo sem poder reagir.
- Os atiradores fugiram rapidamente, deixando para trás apenas o silêncio pesado e o cheiro de pólvora.
O que mais choca — se é que ainda é possível ficar mais chocado — é a frieza. Não foi um assalto, não houve discussão prévia. Foi execução pura, daquelas que a gente vê em filme e torce para nunca testemunhar na vida real.
"Parecia que o tempo parou", contou uma moradora que preferiu não se identificar. "A gente fica pensando: por quê? O que leva alguém a fazer isso com outra pessoa?" Perguntas que, por enquanto, ficam sem resposta.
Reação das autoridades
A Polícia Civil já está investigando — e sim, promete respostas. Mas sabe como é: nessas horas, as promessas soam vazias para quem acabou de perder um ente querido de forma tão brutal.
Enquanto isso, Aracruz tenta digerir mais um episódio de violência que, vamos combinar, já está longe de ser novidade no estado. O Espírito Santo, afinal, vive há anos no ranking dos mais violentos do país. E casos como esse só reforçam números que, convenhamos, já eram assustadores.
O que resta agora é torcer para que a justiça — seja lá o que isso signifique nos dias de hoje — seja feita. E que a família encontre forças para seguir em frente depois de uma cena dessas. Porque convenhamos: ninguém merece ter que enterrar um filho. Muito menos depois de ver a vida dele ser levada diante dos seus olhos.
