
Numa daquelas cenas que parecem sair de filme policial — mas infelizmente são reais demais —, um entregador de aplicativo acabou no centro de um episódio violento em Governador Valadares. Tudo aconteceu na tarde desta segunda-feira (28), quando o rapaz, que prefere não se identificar, fez uma entrega de comida num bairro residencial.
Eis que, sem mais nem menos, um indivíduo não identificado simplesmente atirou contra ele. O entregador levou um tiro na perna — sorte que não foi coisa pior, né? — e conseguiu ser socorrido a tempo. Já pensou? O cara só tava trabalhando, tentando ganhar seu dinheiro honesto...
O que se sabe até agora
Segundo informações colhidas com moradores da região, o clima tava tranquilo antes do ocorrido. Nada de brigas, nada de confusão. O entregador fez seu serviço direitinho, deixou o pedido no local combinado e, quando já ia embora, pá!, levou o tiro. Quase como se fosse um alvo aleatório.
A polícia ainda não tem pistas concretas sobre o autor do disparo. Mas já adiantou que investiga duas linhas:
- Se foi um caso de tentativa de assalto (mesmo sem indícios de que o criminoso tenha levado algo)
- Ou se o entregador foi confundido com alguém — sabe como é, nessas cidades do interior às vezes rolam essas histórias de rixas antigas
Enquanto isso, o rapaz segue hospitalizado, mas fora de perigo. A família dele tá arrasada, claro. "Ele é um trabalhador, nunca se meteu em confusão", disse uma prima, com a voz embargada.
Reação da comunidade
Nas redes sociais, o caso virou polêmica. Tem gente falando que a cidade tá "virando terra sem lei", outros lembram que episódios assim são exceção, não regra. Uma vizinha do local, dona Maria (nome fictício, por segurança), contou que quase não dormiu: "Parece que a violência bateu à nossa porta do nada".
E não é que ela tem razão? Governador Valadares, aquela cidade conhecida pelos imigrantes e pelo comércio forte, agora vira manchete por um crime banal — desses que deixam a gente pensando: "Poxa, mas por quê?"
Enquanto a polícia corre atrás de respostas, uma coisa é certa: quem trabalha nas ruas anda com o pé atrás. "Vou pensar duas vezes antes de aceitar corrida em bairro que não conheço", confessou outro entregador, que pediu pra não ter o nome divulgado. Quem pode culpá-lo?