Era pra ser mais um dia normal de trabalho. O sol castigava as ruas de Maceió enquanto o entregador, que preferiu não se identificar, fazia seu trajeto habitual. De repente — tudo mudou num piscar de olhos.
Segundo relatos, um grupo de cerca de 15 indivíduos (claramente organizados) cercou o homem numa rua do bairro do Farol. "Foi como se o inferno tivesse aberto as portas", contou uma testemunha que pediu anonimato.
O ataque que chocou a cidade
Paus, pedras e até barras de ferro. Os agressores — supostamente membros de torcidas rivais locais — não economizaram na crueldade. O entregador, que nada tinha a ver com rivalidades esportivas, foi espancado por longos minutos até que vizinhos interviram.
"Eles gritavam coisas sobre times, mas o cara só estava trabalhando, sabe?", desabafou um morador, ainda visivelmente abalado.
As consequências
- Vítima hospitalizada com múltiplas fraturas
- Polícia Civil já identificou alguns suspeitos
- Comércio local fechou mais cedo por medo de represálias
O que mais revolta nesses casos é a banalização da violência. Um trabalhador, suando pra ganhar seu pão, vira alvo de ódio que nem sequer era dirigido a ele. Será que algum dia vamos aprender que brigas de torcida não justificam esse tipo de barbárie?
A Delegacia de Homicídios assumiu o caso e promete agir rápido. Mas convenhamos: depois que o estrago tá feito, pouco adianta. O trauma fica — tanto pra vítima quanto pra comunidade.
