
Não é brincadeira. Quem roda pelas ruas da região metropolitana de Maceió ultimamente sente o peso do medo no peito. Motoristas de aplicativo — esses guerreiros do asfalto que vivem de corrida em corrida — estão virando alvo preferencial da bandidagem.
Os casos se multiplicam: um foi sequestrado na saída do aeroporto, outro levou um tiro por resistir ao assalto, vários tiveram seus carros levados na base da ameaça. E o pior? A sensação é que a coisa tá ficando cada vez mais frequente.
O retrato da violência
Dá pra contar nos dedos de uma mão os dias da última semana em que não houve registro de crime contra motoristas de app. Os bandidos tão usando táticas que parecem saídas de filme:
- Fingem ser passageiros comuns
- Marcam corridas para locais isolados
- Agem em grupos organizados
"É como se a gente tivesse uma placa de 'vem me roubar' no capô", desabafa um motorista que prefere não se identificar — e quem pode culpá-lo?
O que dizem as autoridades?
Ah, as promessas de sempre. A Secretaria de Segurança Pública garante que está "monitorando a situação" (como se não soubéssemos o que isso significa). Enquanto isso, os trabalhadores seguram a bronca sozinhos.
Algumas medidas paliativas estão sendo discutidas — talvez um botão de pânico no app, quem sabe um esquema especial de patrulhamento. Mas entre o discurso e a prática... bem, você conhece o ditado.
Enquanto isso, a dica que sobra é a velha conhecida: desconfie de corridas suspeitas, evite áreas perigosas à noite e, se possível, invista em algum sistema de rastreamento. Não é justo, mas é a realidade.