
Não era nem meio-dia quando o clima pacífico de Ipanema foi quebrado por um ato de violência. Dentro de uma loja qualquer — daquelas que você passa todo dia sem notar —, um homem foi surpreendido por criminosos que agiram como se estivessem num filme de ação mal dirigido.
Segundo testemunhas (que preferiram não se identificar, claro), dois indivíduos entraram no estabelecimento como clientes normais. Mas bastaram alguns segundos para que a situação virasse de cabeça pra baixo. Um deles sacou o que parecia ser uma arma — ninguém ficou por perto pra confirmar se era de verdade — enquanto o outro fechava a porta como se estivesse dando uma pausa pro almoço.
"Foi tudo muito rápido"
"Um minuto tava tudo normal, no outro tava aquele Deus-nos-acuda", contou um vendedor de uma loja vizinha, ainda com a voz trêmula. O assaltante mais falante — sim, esses caras às vezes até conversam — ordenou que o funcionário entregasse o dinheiro do caixa e os pertences pessoais. Celular, carteira, até um relógio que nem era lá essas coisas.
E então, como num passe de mágica sombria, sumiram. Sem correria, sem gritaria. O tipo de coisa que faz você se perguntar: será que a gente tá mesmo seguro em lugar algum?
Reação da polícia
A PM chegou em 15 minutos — tempo suficiente pra um ladrão pegar um ônibus, dois táxis e ainda tomar um café. Os agentes colheram depoimentos, mas sabe como é... Sem imagens claras das câmeras de segurança (que sempre "estavam com defeito"), as chances de resolver o caso parecem tão pequenas quanto a paciência das vítimas.
Moradores da região já estão acostumados com esse roteiro: crime acontece, polícia aparece, promessas são feitas, e a vida segue como se nada tivesse acontecido. Até o próximo capítulo dessa novela sem fim.