PMs são afastados após homem imobilizado levar tiro em abordagem na RMB — Veja os detalhes
PMs afastados após homem imobilizado ser baleado em abordagem

O que era pra ser mais uma operação de rotina virou um pesadelo na Região Metropolitana de Belém. Dois PMs — que deveriam proteger — agora respondem por um tiro que, pra muitos, não faz o menor sentido. O homem já estava no chão, imobilizado, quando o disparo aconteceu. E aí, como justificar isso?

Segundo testemunhas, a cena foi de cortar o coração. "Ele tava quieto, nem se mexia mais. Aí ouvi o barulho e pensei: 'Meu Deus, por quê?'", contou uma moradora que preferiu não se identificar. O clima na região, que já não era dos melhores, ficou ainda mais pesado.

O que a corporação diz?

A Polícia Militar, claro, se apressou em dar uma resposta. Os dois agentes foram afastados — "medida administrativa padrão", como dizem os burocratas de plantão. Mas será que isso basta? Enquanto a corregedoria investiga, a população fica com aquela pulga atrás da orelha: até quando casos assim vão se repetir?

Detalhe que não pode passar batido: a vítima foi levada pro hospital, mas — graças a Deus — está estável. Ninguém sabe ainda se ele tinha envolvimento com algo ilícito, mas uma coisa é certa: bala só deveria ser última opção, e não solução padrão.

E agora?

O caso tá longe de ser simples. De um lado, policiais que juram ter visto "movimento suspeito". Do outro, moradores exaustos com o que chamam de "abuso recorrente". No meio, a verdade — que parece sempre escorrer entre os dedos.

Enquanto isso, nas ruas, o clima é de desconfiança mútua. "Eles chegam atirando primeiro, perguntam depois", dispara um comerciante local. Já um cabo da PM, que pediu pra não ser identificado, defende: "A gente arrisca a vida todo dia. Nem sempre dá pra saber quem é bandido ou não".

Uma coisa é fato: a conta dessa tragédia quase sempre sobra pro lado mais fraco. E você, o que acha que deveria mudar?