VÍDEO CHOCANTE: PM Empurra Morador de Rua Atropelado e Foge sem Socorrer — Vítima Não Resistiu
PM empurra morador de rua atropelado e foge; vítima morre

As ruas de Belo Horizonte testemunharam uma cena que beira o inacreditável — uma daquelas que a gente espera nunca ver. Um vídeo que circula nas redes sociais, e que eu vi com os olhos cheios de incredulidade, mostra um policial militar cometendo um ato de brutalidade inexplicável contra um homem que já estava no chão, vitimado por um atropelamento.

E não foi um empurrãozinho qualquer, não. Foi algo pesado, com uma força desnecessária — um gesto que parece vir carregado de desprezo. O que se vê, logo em seguida, é o uniformizado entrando no carro e simplesmente indo embora. Deixou tudo pra trás: a cena, a vítima, a própria humanidade.

O que as câmeras registraram

As imagens são duras, e aviso: não são fáceis de digerir. Dá pra ver claramente o homem caído na via, após ser atingido por um veículo. Ele se mexe, tentando talvez se levantar ou entender o que aconteceu. Eis que chega o PM. Em vez de agachar, perguntar “o que houve?”, ou chamar ajuda, ele simplesmente… empurra o ferido com o pé. Como se estivesse afastando um objeto.

Foge em seguida. Nem olha pra trás.

A vítima que não resistiu

A tragédia não terminou ali. O homem — um morador em situação de rua, que já carregava nas costas uma vida de invisibilidade — não resistiu aos ferimentos. Ele morreu ainda no local. E a pergunta que não quer calar: será que um socorro imediato, uma ambulância chamada a tempo, teria mudado esse desfecho? A gente nunca vai saber. E é isso que corta fundo.

Onde foi que a coisa aconteceu?

Tudo ocorreu na Avenida dos Andradas, uma das mais movimentadas da capital mineira — um lugar onde milhares de pessoas passam todo dia. O caso já está sendo investigado pela Polícia Civil, e o PM foi identificado. A corporação já se manifestou, dizendo que abriu um procedimento interno para apurar a conduta do agente.

Mas, cá entre nós, algumas coisas não precisam de muita investigação, não é? O vídeo fala por si.

E agora?

A sensação que fica é de revolta. Como pode alguém vestir uma farda — que deveria simbolizar proteção — e agir com tamanha frieza? É um daqueles casos que escancaram como a empatia pode faltar justamente onde mais precisamos dela.

O Ministério Público já foi acionado. E a sociedade também — porque vídeos como esse não podem virar apenas mais um número. Eles precisam do nosso olhar. Da nossa voz.