
Era pra ser mais uma noite qualquer em Minas Gerais, mas o que aconteceu na madrugada de sábado foi de cortar o coração. Um policial militar – aquele que deveria proteger – transformou-se em protagonista da própria tragédia.
Testemunhas não conseguiram acreditar no que viram: o carro desgovernado, a batida violenta, e depois a desconcertante revelação. O motorista era um PM, sim, e estava visivelmente alcoolizado. Que ironia amarga, não?
Os Detalhes que Chocam
Por volta das 3h30 da madrugada, quando a cidade ainda dormia, o silêncio foi quebrado pelo som de metal se estraçalhando. Um Honda City prata – que paradoxalmente deveria representar segurança – tornou-se instrumento de morte.
O pedestre, ainda não identificado, não teve chance. O impacto foi tão brutal que a morte foi instantânea. E o que veio depois? A tentativa de fuga. Sim, o PM tentou fugir do local como se pudesse escapar da própria consciência.
O Álcool e a Farda
Aqui é onde a coisa fica particularmente revoltante. Não era um cidadão qualquer – era um policial militar. Alguém que jurou proteger vidas. E estava com sinais claros de embriaguez, segundo as testemunhas.
O teste do bafômetro confirmou o óbvio: 0,90 mg/L de álcool no ar expelido. Quase o triplo do permitido. Os números frios não dimensionam a tragédia, mas falam por si.
Ele foi preso em flagrante, é claro. Homicídio culposo no trânsito – essa é a tipificação que vai acompanhá-lo daqui pra frente. A viatura apreendida, a farda manchada, a carreira destruída.
E Agora?
O caso agora está nas mãos da Justiça. O PM preso aguarda o futuro que ele mesmo construiu naqueles segundos de irresponsabilidade.
Enquanto isso, uma família chora a perda de alguém que simplesmente estava no lugar errado na hora errada. E a sociedade se pergunta: até quando?
É mais um daqueles casos que nos fazem refletir sobre escolhas, consequências, e o preço de uma vida perdida. Uma tragédia que poderia – e deveria – ter sido evitada.