
A tarde desta segunda-feira em Macapá começou com a rotina normal de qualquer dia, mas tudo mudou de repente no bairro Perpétuo Socorro. O que deveria ser uma operação de rotina da Guarda Municipal se transformou num pesadelo para uma moradora que, sem querer, acabou no meio do fogo cruzado.
Parece que os guardas estavam seguindo um sujeito — desses que a polícia já conhece das antigas — quando a coisa toda descambou para os tiros. E no meio dessa confusão toda, uma mulher que não tinha nada a ver com a história acabou atingida. A sorte é que o tiro pegou só na perna, mas convenhamos: ninguém merece passar por isso só por estar no lugar errado na hora errada.
O socorro veio rápido, graças a Deus
Os próprios guardas municipais, vendo a mulher caída no chão, não perderam tempo. Levaram ela correndo para o Hospital de Emergências, que fica ali na Avenida FAB. Chegando lá, os médicos constataram que era um ferimento de bala na perna — grave, sim, mas que felizmente não ameaçava a vida dela.
O que me deixa pensando: quantas vezes por semana cenas como essa se repetem pelas cidades do Brasil? É sempre a mesma história — operação policial, troca de tiros, e quem se ferra é sempre o cidadão comum.
E o suspeito? Sumiu no mundo
Enquanto a mulher era socorrida, o tal suspeito — motivo de toda essa confusão — simplesmente evaporou. Os guardas reviraram o perímetro, mas o cara já tinha dado o fora. Agora a Polícia Militar assumiu as investigações, tentando descobrir não só onde esse sujeito se esconde, mas também de quem partiu o tiro que atingiu a mulher.
Será que foi bala perdida dos guardas? Do suspeito? A verdade é que nesses momentos de pânico, ninguém sabe direito o que acontece.
O caso todo me lembra daquela frase que a gente ouve sempre: "segurança pública é um problema de todos". Só que na prática, são sempre os mesmos — os inocentes — que pagam o pato. A mulher, coitada, agora se recupera no hospital enquanto a vida segue no Perpétuo Socorro, um bairro que hoje viveu mais um capítulo triste dessa violência que insiste em não dar trégua.