
Um caso que mistura abuso de poder, violência e vulnerabilidade está agitando o Amazonas. A Funai entrou em campo firme, exigindo o afastamento imediato de dois policiais militares — suspeitos de um crime que deixa qualquer um com os nervos à flor da pele.
Segundo relatos que circulam entre lideranças indígenas, a vítima, uma mulher da etnia Tikuna, teria sido coagida e violentada dentro da própria delegacia de Tabatinga. Sim, você leu certo: no mesmo lugar que deveria garantir sua segurança.
"Isso não é erro, é projeto", diz liderança
O cacique Mário Fernandes, voz experiente da região, não poupa críticas: "Quando a gente fala em racismo institucional, é exatamente disso que estamos falando. Um indígena entra numa delegacia como vítima e sai como vítima duas vezes". A revolta nas aldeias próximas é palpável — e com razão.
Detalhes que enojam:
- Os PMs teriam se aproveitado da mulher durante custódia
- Nenhum registro oficial do ocorrido foi feito inicialmente
- A denúncia só veio à tona após pressão comunitária
A Funai, em nota dura como tacape, cobrou não só o afastamento dos envolvidos, mas também a apuração "rápida, transparente e sem favorecimentos". Alguém duvida que esse último pedido seja, digamos, bastante necessário?
O silêncio que fala volumes
Enquanto isso, a Secretaria de Segurança do Amazonas — pasmem — ainda não se manifestou oficialmente. Já a Polícia Civil, responsável pelo inquérito, limitou-se a confirmar que "os fatos estão sendo apurados". Frasezinha padrão que, convenhamos, nunca tranquiliza ninguém.
Nas redes sociais, o caso ganhou contornos ainda mais dramáticos. Um vídeo (não verificado, é bom destacar) mostra indígenas protestando em frente à delegacia com cartazes onde se lê: "Justiça não é privilégio de farda". Difícil argumentar contra.
Enquanto a máquina da justiça gira em marcha lenta — como de costume —, organizações de direitos humanos já anunciaram que vão acompanhar o caso de perto. Alguém precisa.