Imagine você, no meio do seu trabalho, fazendo o que mais ama, quando de repente tudo vira um caos. Foi exatamente isso que aconteceu com um DJ durante um evento em Belo Horizonte — e a história não é bonita.
Segundo relatos que viralizaram, os guardas municipais agiram como se estivessem em um filme de ação, só que sem roteiro e sem direção. O artista, que prefere não se identificar (e quem pode culpá-lo?), descreve cenas de humilhação e violência gratuita. "Parecia que eu era um criminoso perigoso, não um cara tocando música", disse, ainda abalado.
O que realmente aconteceu?
Pelos vídeos que circulam — aqueles que não foram "misteriosamente" apagados —, dá pra ver claramente uma truculência desproporcional. Os agentes, que deveriam proteger, partiram pra cima como se estivessem em um treinamento de combate. E o pior? Tudo isso na frente de dezenas de testemunhas.
Ah, mas é claro que a prefeitura já soltou aquele comunicado padrão: "vamos apurar". Sabe aquele jeito burocrático de dizer "vamos esperar a poeira baixar"? Pois é.
E as redes sociais?
Explodiram, claro. De um lado, quem defende os guardas (sempre tem). Do outro, uma enxurrada de relatos parecidos — porque isso, infelizmente, não é caso isolado. Parece que virou moda tratar cidadão como inimigo.
E você, aí do outro lado da tela, já passou por algo assim? Já parou pra pensar que poderia ser você no lugar desse DJ? A gente vive num país onde um simples evento cultural pode virar pesadelo — e isso diz muito sobre quem somos.
Enquanto isso, o DJ — que só queria fazer seu som — agora enfrenta não só as dores físicas, mas a batalha judicial que vem pela frente. Porque no Brasil, como sabemos, justiça é artigo de luxo.
