
Uma mulher vítima de violência doméstica em Sorocaba (SP) viveu uma noite de angústia após não conseguir vaga em abrigo especializado. Ela havia denunciado o companheiro agressor, mas o sistema de proteção falhou em oferecer acolhimento imediato.
Falha na rede de proteção
A vítima, cuja identidade foi preservada, relatou que precisou passar a noite em um sofá após ser informada que não havia vagas disponíveis em abrigos para mulheres em situação de violência. O caso ocorreu na última terça-feira (17) e expõe as fragilidades no sistema de atendimento.
O drama da vítima
Segundo relatos, a mulher procurou ajuda após sofrer agressões físicas e psicológicas do parceiro. Ela cumpriu todas as etapas do protocolo:
- Registrou ocorrência na delegacia
- Solicitou medida protetiva
- Buscou vaga em abrigo
Porém, não encontrou o acolhimento necessário no momento mais crítico.
Autoridades se manifestam
A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres de Sorocaba informou que está investigando o caso e reforçou o compromisso com a proteção das vítimas. Dados oficiais mostram que a demanda por vagas em abrigos aumentou 35% nos últimos 12 meses na região.
O que diz a lei
A Lei Maria da Penha prevê que mulheres em situação de violência devem receber atendimento prioritário e proteção imediata. Especialistas apontam que casos como este revelam a necessidade de:
- Ampliação da rede de acolhimento
- Melhoria na articulação entre serviços
- Investimento em políticas preventivas