
Imagine levar mais de 60 socos no rosto. De alguém que jurou te amar. Foi exatamente o pesadelo vivido por uma mulher no Rio Grande do Norte - e olha que nem estamos falando de um filme de terror, mas da vida real, daquelas histórias que deixam a gente sem ar.
O caso, que aconteceu na última semana, é tão absurdo que até os médicos ficaram chocados. A vítima - cujo nome não será divulgado por questões de segurança - teve praticamente todos os ossos da face quebrados. Segundo os especialistas que a atenderam, o trauma foi tão violento que lembrava acidentes automobilísticos de alta velocidade.
O que aconteceu?
Tudo começou com uma discussão banal - daquelas que todo casal tem. Só que, nesse caso, o namorado (agora ex, graças a Deus) resolveu "argumentar" com os punhos. E como argumentou! Mais de 60 socos diretos no rosto da companheira, num ataque de fúria que durou vários minutos.
Quando a polícia chegou ao local, a cena era digna de filme de horror: sangue por todo lado, a vítima desfigurada, o agressor ainda alterado. "Nunca vi nada parecido em 15 anos de profissão", confessou um dos PMs que atendeu a ocorrência.
As consequências
Agora, a jovem enfrenta um longo caminho de recuperação:
- Cirurgia de reconstrução facial complexa
- Sessões intensivas de fisioterapia
- Acompanhamento psicológico especializado
- Processo judicial contra o agressor
Os médicos explicam que o procedimento cirúrgico será delicado - tem que reconstruir ossos, cartilagens, músculos. Uma verdadeira obra de arte médica pra tentar devolver um rosto a quem teve o direito básico à dignidade arrancado a socos.
E o agressor?
Ah, esse "cidadão" (entre muitas aspas) está atrás das grades, onde deveria ficar por muito tempo. Foi preso em flagrante e agora responde por tentativa de feminicídio - porque, convenhamos, se não é tentativa de matar uma mulher, não sei mais o que é.
O delegado responsável pelo caso foi enfático: "Isso não foi briga de casal, foi crime hediondo". E como é bom ouvir as autoridades falando a língua que a gente entende, né?
Enquanto isso, no hospital, a vítima se prepara para a primeira de várias cirurgias. A família está destruída, mas tentando manter a esperança. "Ela era tão bonita...", diz a irmã, entre lágrimas. "Mas o importante é que está viva."
Casos como esse nos fazem pensar: até quando? Até quando as mulheres vão continuar sendo tratadas como sacos de pancada por homens que não sabem lidar com a própria raiva? A lei está aí, mas parece que alguns ainda não entenderam a mensagem.