
Era pra ser mais um dia rotineiro na alfândega de Foz do Iguaçu, mas o que se seguiu foi puro caos. Tudo começou quando fiscais da Receita Federal — aqueles caras que nunca deixam passar nada — flagraram um caminhão carregado até o talo com combustível irregular. O motorista, que claramente não estava a fim de cooperar, decidiu que a melhor saída era acelerar e torcer para a sorte.
Não deu certo.
Quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) tentaram bloquear a fuga, o cara simplesmente perdeu a cabeça. Metralhou o pedal, rasgou asfalto e — pasmem — ainda teve a audácia de atirar contra os policiais. "Foi coisa de cinema, mas do tipo que ninguém quer ver de perto", contou um dos fiscais, ainda abalado.
Ação e reação
O que se seguiu foi um daqueles cenários que só vemos em filmes de ação: perseguição, pneus cantando no asfalto e, claro, tiros para todo lado. Os policiais revidaram (óbvio), mas mantiveram a calma — coisa que não se pode dizer do motorista, que acabou baleado na perna. Ironia? Ele que atirou primeiro.
No hospital, o sujeito recebeu atendimento e agora responde por uma lista de crimes que inclui:
- Contrabando (e não era pouco, viu?)
- Tentativa de homicídio (isso mesmo, atirou contra agentes!)
- Resistência à prisão (como se ainda houvesse dúvidas)
Enquanto isso, o caminhão — agora cheio de furos de bala — virou atração turística no pátio da PRF. A carga? Apreendida, é claro. "Era combustível suficiente para abastecer meia cidade", brincou um dos policiais, aliviado por ninguém ter saído ferido gravemente.
Fronteira quente
Esse não é o primeiro caso do tipo na região, que vive virando notícia por esses conflitos. A fronteira Brasil-Paraguai é conhecida pelos fiscais como "terra sem lei" — e olha que eles veem de tudo. Só neste ano, já foram apreendidos:
- Mais de 50 mil litros de combustível irregular
- Eletrônicos contrabandeados
- Até medicamentos falsificados
"É um jogo de gato e rato", desabafa um veterano da PRF, "só que aqui os ratos às vezes atiram primeiro".
E você, o que acha? Será que medidas mais duras poderiam frear esse tipo de situação? Ou a solução está em outro lugar? Uma coisa é certa: enquanto houver lucro fácil, vai ter gente arriscando tudo — inclusive a própria vida.