TEA: O app que virou alvo de hackers após revolucionar encontros amorosos
TEA: app de avaliação de encontros sofre ataque hacker

Imagine um mundo onde as mulheres podem deixar recados discretos sobre aquela saída que não foi lá essas coisas — ou sobre aquele cara que merecia um troféu de "pior date da história". Pois é, esse mundo existe, e ele se chama TEA (sigla para "Tell Everyone About").

O aplicativo, que começou como uma rede de apoio entre amigas, virou febre — e também alvo de hackers. Na última semana, a plataforma sofreu um ataque cibernético que expôs dados de usuárias, gerando um rebuliço nas redes sociais.

Como funciona o TEA?

Basicamente, é um "Google Maps dos encontros", como brincam algumas usuárias. As mulheres cadastram perfis de homens (com nome, foto e redes sociais) e compartilham experiências — desde "gentleman que paga a conta" até "fuja que é cilada".

  • Privacidade: Só mulheres podem acessar as avaliações
  • Anonimato: Ninguém sabe quem postou o quê
  • Controvérsia: Muitos criticam a ética da plataforma

"É tipo um grupo de WhatsApp, mas com esteroides", define Mariana, 28 anos, que pediu para não revelar seu sobrenome. Ela conta que já evitou dois encontros graças às avaliações.

O ataque que abalou o app

Na terça-feira (30), usuárias relataram mensagens estranhas e perfis vazados. O TEA confirmou o incidente em um comunicado cheio de juras de transparência — aquelas que a gente já conhece de cor quando esse tipo de coisa acontece.

Especialistas em segurança digital apontam falhas graves:

  1. Dados pessoais armazenados sem criptografia robusta
  2. Sistema de login vulnerável
  3. Falta de verificação em duas etapas

E agora? Enquanto o aplicativo tenta controlar os estragos, o debate esquenta: até onde vai o direito de avaliar pessoas publicamente? É proteção ou vigilância? E você, o que acha?