O bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, virou palco de um daqueles casos que deixam qualquer um de cabelo em pé. Uma mulher, que deveria proteger, acabou algemada — e não foi por pouco. A tia (que tia, hein?) mantinha a própria sobrinha de 15 anos trancafiada como se fosse um objeto esquecido no fundo do armário.
Segundo relatos dos vizinhos — esses anjos da guarda urbanos —, a menina vivia um verdadeiro inferno. "Ela aparecia raramente na janela, sempre com olhar assustado", contou uma moradora que preferiu não se identificar. Até que, no último domingo (28), a bomba estourou.
A gota d'água
Um vídeo gravado às pressas mostra o momento em que a adolescente tenta fugir pela janela do apartamento — sim, como em cena de filme de suspense. A tia, ao perceber, arrasta a garota de volta pra dentro aos berros. "Eu quase caí da cadeira quando vi", desabafa o porteiro do prédio, ainda tremendo.
- A delegacia foi acionada imediatamente
- Equipes encontraram a menina desnutrida e com marcas de agressão
- Celulares e documentos estavam confiscados — típico de quem quer apagar rastros
E olha que o apartamento não era nenhum porão úmido: um imóvel de classe média, desses que passam despercebidos. Aí mora o perigo — literalmente.
Reação das autoridades
O delegado responsável pelo caso não economizou palavras: "Isso aqui é manual do como não ser familiar". A mulher foi levada pra cadeia sem direito a piedade — e agora responde por cárcere privado e lesão corporal.
Enquanto isso, a adolescente está sob os cuidados do Conselho Tutelar. "Ela mal conseguia falar quando a encontramos", revela uma assistente social, com a voz embargada. O caso lembra aquelas histórias que a gente só acredita porque tem vídeo — triste realidade.
