
Imagine acordar no meio da noite com um estranho em cima de você. Foi o pesadelo vivido por uma gestante no Amazonas, que teve seu sono interrompido por um invasor determinado a cometer o pior. O marido, que dormia ao seu lado, reagiu imediatamente — mas o susto ficou gravado a ferro e fogo.
Segundo relatos, o criminoso arrombou a porta como se fosse dono do lugar. Não hesitou, não pensou duas vezes. Foi direto ao quarto do casal, onde a vítima repousava com o ventre crescendo de vida. O que ele não contava? Que encontraria resistência feroz.
O grito que ecoou na madrugada
"Foi coisa de cinema de terror, só que real", desabafa uma vizinha que preferiu não se identificar. O barulho da invasão acordou parte da rua, mas foi o grito agudo da mulher que fez todos saltarem da cama. Enquanto o agressor tentava subjugá-la, o marido — em um reflexo digno de herói — partiu para cima.
A confusão que se seguiu lembra aquelas cenas caóticas de novela das nove: móveis sendo derrubados, vidros quebrando, socos trocados. Até que, sem conseguir concluir seu intento hediondo, o criminoso fugiu como rato perseguido por gato faminto.
As marcas que não aparecem no corpo
Médicos afirmam que a gestante não sofreu danos físicos graves. Mas e psicológicos? Esses, só o tempo dirá. "Ela tremia como vara verde", conta uma enfermeira que a atendeu. O pré-natal agora terá acompanhamento psicológico — porque trauma desse nível não some com um comprimido.
Curiosamente (ou não), o bairro vive sob tensão desde o ocorrido. Vizinhos que antes dormiam de janela aberta agora trancam portas e instalam grades. "Parece que o medo contaminou todo mundo", observa um comerciante local enquanto ajusta uma nova fechadura.
A polícia trabalha com duas hipóteses: ou foi um criminoso oportunista, ou alguém que já observava a rotina do casal. Enquanto isso, a comunidade se pergunta — até quando viveremos com o coração na mão?